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Com o final do ano à porta, o Echo Boomer revisitou a sua longa lista de jogos analisados, destacando aqueles que nos marcaram mais.

Antes da chegada do Natal e do Ano Novo, o mês de dezembro é marcado por um período de reflexão e retrospetiva sobre os videojogos que marcaram o ano que termina. 2024 pode não ter sido um ano maior do que os anteriores, mas foi certamente marcado por uma mistura de boas e más emoções. Por um lado, a indústria dos videojogos viu-se enriquecida com uma enorme variedade de lançamentos de grande qualidade e sucesso. Por outro, ficou marcada por mudanças estratégicas profundas, que resultaram no maior número de despedimentos em massa até à data.

Este foi também um ano simbólico, uma espécie de marco intermédio para a geração atual. Quatro anos após o lançamento da Xbox Series X|S e da PlayStation 5, assistimos à chegada da PlayStation 5 Pro, enquanto continuamos a aguardar pelo anúncio da sucessora da Nintendo Switch. Apesar disso, não faltaram títulos merecedores de recomendação, feitos à medida das capacidades das máquinas modernas. Entre novas aventuras e emoções, bem como relançamentos muito aguardados, os jogadores tiveram muito por onde escolher.

Agora, é altura de revisitar essas recomendações com a seleção dos 10 jogos favoritos da equipa do Echo Boomer, composta por David Fialho, João Canelo e André Pereira. Sem tirar mérito a nenhum deles, aqui apresentamos, por ordem alfabética, os nossos 10 jogos favoritos. Se ainda não os jogaram em 2024, não os deixem escapar em 2025.

Animal Well

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Animal Well (Bigmode)

Lançado no PlayStation Plus e disponível também para PC, Xbox e Nintendo Switch, a estreia do hilariante YouTuber Videogamedunkey como fundador da distribuidora Bigmode é um reflexo inspirador do que é possível alcançar no meio dos videojogos com apenas um produtor: Billy Basso. Com uma ambiência excecional, direção artística marcante e uma jogabilidade que é simultaneamente minimalista e complexa, Animal Well é o jogo perfeito para mergulhar de cabeça sabendo o mínimo possível.

Astro Bot

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Astro Bot (Team ASOBI)

Astro Bot é mais uma celebração do universo da PlayStation. E se conceptualmente parece algo presunçoso por parte da marca, o resultado, tal como em Astro’s Playroom, é uma gigante carta de amor ao seu legado, aos jogos, às personagens e até aos seus criadores. Raramente um cameo ou easter-egg parece forçado porque faz parte da natureza deste universo e é apresentado com charme, encanto e magia mais do que suficiente para nos deliciar e deixar com aquele inocente sorriso na cara, especialmente para quem cresceu com jogos de plataformas nos últimos 20 ou 30 anos.

Balatro

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Balatro (LocalThunk/ Playstack)

Balatro é um fantástico jogo que se aproxima do panteão de jogos perfeitos como um Tetris ou um Solitário. É simples, é desafiante e extremamente fácil de regressar durante aqueles tempos mortos ou mais aborrecidos. E a melhor parte é que o podem jogar virtualmente em todo o lado, seja no vosso PC, consola e, atualmente, nos nossos dispositivos móveis.

Dragon Age: The Veilguard

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Dragon Age: The Veilguard (Bioware)

Dragon Age: The Veilguard não só honra o legado de Dragon Age, como também oferece novas possibilidades para o futuro da série, ou de Mass Effect! Se a Bioware conseguir manter esta qualidade, o próximo capítulo poderá ser ainda mais grandioso. Mas uma coisa é certa: a magia do estúdio não desapareceu — apenas se transformou. 

Final Fantasy VII Rebirth

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Final Fantasy VII Rebirth (Square Enix)

Final Fantasy VII Rebirth não é um projeto fácil de construir, mas é, provavelmente, o mais importante de todo o projeto Remake. É a ponte entre um início e um fim iminente, numa aposta da Square Enix rara, como a que encontramos em sagas como Mass Effect, nos videojogos, ou em Senhor dos Anéis, no cinema. Projetos ambiciosos, arriscados, mas confiantes desde o primeiro dia de conceção. Com o destino, para já, traçado, Final Fantasy VII Rebirth faz a sua parte de forma exímia, deixando-nos impacientes para o futuro, mas mais uma vez a fazer-nos questionar de como é que a fasquia pode ser novamente elevada.

Indika

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INDIKA (11 bit studios, Odd Meter)

Indika é um jogo bastante humano, melancólico e perturbador. É um jogo que abraça o desafio constante sobre o que consideramos nele quanto videojogo, ao mesmo tempo que utiliza as suas imagéticas, sistemas e funcionalidades para contar a sua história: a ausência de escolhas verdadeiras e de mecânicas com peso e substância face ao valor do Eu; a problemática da fé enquanto representação da forma como interagimos com personagens virtuais e decidimos os seus destinos como Deuses omnipresentes e nem sempre justos… Enfim, tudo isto porque Indika decidiu questionar o mundo à sua volta e depois tentou fugir e negar este mesmo desafio.

Metaphor: ReFantazio

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Metaphor: ReFantazio (Atlus)

Num ano que já nos trouxe Persona 3 Reload e Shin Megami Tensei 5: Vengeance, é aquela cereja no topo do bolo paras os fãs dos RPGs da Atlus. O Studio Zero fez uma declaração audaciosa com Metaphor: ReFantazio, cimentando imediatamente o título na história do género e uma estreia impressionante para o novo estúdio de Hashino. E é o seu cunho desde Persona, com as influências certeiras de outros pares, que elevam este jogo a um dos maiores e melhores do catálogo da Atlus.

Prince of Persia: The Lost Crown

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Prince of Persia: The Lost Crown (Ubisoft)

Depois do original, da reinvenção com The Sands of Time e até a reformulação da saga com o reboot de 2008, a Ubisoft depara-se com a mesma questão: o que vem a seguir? Para já, a encruzilhada mantém-se, em que qualquer caminho é tão possível como qualquer outro, mas é preciso cimentar o presente: The Lost Crown tem tudo para ser relembrado como todos os grandes da série. Resta saber qual o seu legado, mas, aqui e agora, é absolutamente imperdível para todos os fãs da série.

Silent Hill 2

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Silent Hill 2 (Konami/Bloober Team)

Contra todas as expectativas, a Bloober Team traz-nos um remake de Silent Hill 2 imperdível. A banda sonora, as cinemáticas, a viagem pessoal de James, os cenários, o estilo visual e temas compõem um cocktail que é impossível de reproduzir na perfeição. Ainda assim, este regresso não só consegue rivalizar com o original, como ultrapassá-lo em momentos específicos.

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom

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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom (Nintendo)

A estreia oficial de Zelda ao comando da sua própria franquia é uma delícia de jogar e de descobrir, com uma jogabilidade criativa, desafiante e extremamente acessível, tornando The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom uma fantástica nova porta de entrada para a lendária saga.


Esta lista só foi possível graças ao apoio imprescindível das distribuidoras, como a Ecoplay, PlayNext, VisionPR, PlayStation Portugal, Xbox Portugal e Nintendo Portugal, entre outras. Ao todo, realizámos mais de 120 análises ao longo do ano, abrangendo alguns dos maiores lançamentos, relançamentos e dezenas de produções independentes. Abaixo, podem encontrar uma lista abrangente, onde não podíamos deixar de fazer menções honrosas a jogos como Banishers: Ghosts of New Eden, Thank Goodness You’re Here, Pepper Grinder ou Crow Country.

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