Março foi um mês extremamente complicado, na medida em que foram lançados imensos álbuns de boa qualidade, mas finalmente consegui chegar à seleção final (já quase em maio, mas consegui).
Kate Winslet, vencedora de um óscar, lidera com distinção um elenco sólido, na nova aposta de crime da HBO, em formato de mini-série, que promete deixar o público intrigado.
Thunder Force é mais uma peça de storytelling sem sentido e absurda de Ben Falcone, caraterizada por um humor insuportavelmente seco e forçado, para além de uma história facilmente esquecível.
Voyagers possui uma fórmula bem-sucedida de ficção científica e leva-a por um caminho de desenvolvimento desinteressante, nada surpreendente e frustrantemente genérico.
Promising Young Woman guarda uma das melhores estreias na cadeira de realização de sempre. Emerald Fennell entrega uma história fascinante e imprevisível que subverte impressionantemente o subgénero de vingança.
The Nevers é a nova grande aposta da HBO com episódios de aproximadamente uma hora que prometem entreter e intrigar até os fãs casuais de fantasia e ficção científica.
Concrete Cowboy contém uma história formulaica e nada surpreendente que podia ter sido mais cativante se o foco se tivesse mantido na narrativa principal.
Godzilla concentra-se mais nas personagens humanas do que nas lutas entre os monstros e, apesar do equilíbrio narrativo precisar de alguns ajustes, funciona surpreendentemente muito bem.
Este foi o mês com o maior número de álbuns muito bons/excelentes e, também, o mês mais difícil de tomar decisões sobre que músicas enaltecer e que classificações dar aos álbuns.