Meta preparada para baixar o preço da assinatura do Facebook e Instagram na Europa

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A Meta lançou a sua assinatura sem anúncios em novembro de 2023.

Os utilizadores das redes sociais da Meta, nomeadamente o Instagram e o Facebook, sabem que a empresa oferece uma assinatura paga para remover anúncios das mesmas na Europa. No entanto, essa subscrição é muito criticada por diversas organizações, com a Meta a defender-se que o faz para cumprir as leis europeias de dados. Por outras palavras, os utilizadores terão de pagar se não querem ser rastreados… ou para ser menos rastreados.

Tal como está, a assinatura custa 9,99€/mês. Durante uma audiência perante a Comissão Europeia, Tim Lamb, advogado da Meta, disse que a empresa propôs baixar o preço para 5,99€/mês com uma conta única, e 4€ para qualquer conta adicional. Isto faz parte das suas discussões com as autoridades supervisoras de privacidade, a fim de “alcançar um estado estável”, conta a Reuters.

Preço da assinatura do Facebook e Instagram pode cair 40%

Tim Lamb diz que o preço de 5,99€ foi “de longe o mais baixo do intervalo que qualquer pessoa razoável deveria pagar por serviços desta qualidade” e espera que a “incerteza regulamentar” se dissipe “rapidamente”. A empresa propôs um corte de preço às autoridades de proteção de dados no início deste ano, mas de momento não existem mais informações.

Para quem não sabe, a Meta lançou a sua assinatura sem anúncios no passado mês de novembro depois de os reguladores da União Europeia desafiarem a base legal para a recolha e processamento de dados dos utilizadores. A Meta esperava que este programa lhe permitisse obter efetivamente o consentimento para processar dados dos utilizadores, segundo as regras do GDPR da União Europeia, bem como a Lei dos Mercados Digitais (DMA). A assinatura está disponível no Espaço Económico Europeu e na Suíça.

No entanto, essa componente paga rapidamente se tornou num alvo de reclamações por parte das associações de consumidores, que descreveram a medida como uma cortina de fumo do tipo “pagamento ou consentimento”. Oito grupos de consumidores da rede BEUC (do qual a DECO faz parte) apresentou reclamações às suas respetivas autoridades nacionais de proteção de dados, acusando a Meta de não cumprir o GDPR. O grupo afirmou que a Meta não tem uma “base jurídica válida” para justificar a sua recolha de dados e que “a escolha que impõe aos seus utilizadores não pode conduzir ao seu consentimento livre e informado”.

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