As 20 melhores séries de 2020

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Não foi só na música, nos álbuns e nos filmes que o ano de 2020 brilhou.

The Mandalorian - Disney Plus Xbox

Como tal, apesar de tardio, considero que continua a ser fundamental partilhar a minha seleção das melhores séries de 2020 (uma boa parte delas estreias absolutas).

Somando o facto de 2021 ter arrancado da mesma forma que decorreu 2020, a meio gás, esta seleção pode vir a ser útil a muita gente, cujo momento alto do dia passa por ligar a TV para se desconectar da realidade.

Sem mais delongas, deixo-vos as 20 melhores séries de 2020 com um pequeno comentário (e link para a crítica, caso a tenhamos feito).

20. Hollywood – Temporada 1 (Netflix)

Hollywood

Um grupo de jovens ligados ao cinema tenta vingar em Hollywood, apesar das dificuldades profissionais e, sobretudo, sociais, ligadas à indústria cinematográfica talhada por uma ideologia e mentalidade retrógrada. O ponto mais forte da séria recai sobre os visuais maravilhosos que retratam a época com eficácia. (Link para a crítica)

19. Perry Mason – Temporada 1 (HBO)

Perry Mason

Uma história anteriormente abordada no formato televisivo (de grande sucesso) é trazida de volta à vida pelas mãos da HBO, numa abordagem mais sombria e psicológica ao famoso investigador. Tensão é algo que não falta nesta novo remake, recheado de performances que o fazem valer muito a pena. (Link para a a crítica)

18. Fear The Walking Dead – Temporada 6 (AMC)

Fear The Walking Dead

O mais impressionante é como é que, ao fim de 10 anos, este franchise consegue continuar a reinventar-se (ainda para mais num spin-off). É uma série cujas primeiras duas temporadas foram recheada de bad acting e de um polo sem qualquer interesse, contudo, a partir da 3ª, parece que a filha de The Walking Dead encontrou rumo e ganhou uma voz, acabando mesmo por destronar a série mãe. O arranque desta temporada é o ponto mais alto da série desde 2015.

17. Flight Attendant – Temporada 1 (HBO)

Flight Attendant

Um ano após o final de The Big Bang Theory, a série à qual Kaley Cuoco esteve ligada a maior parte da sua carreira enquanto atriz, Cuoco decidiu que não queria ser esquecida enquanto atriz. Por isso, atirou-se de cabeça a este novo projeto e correu bem. Muitas nuances da sua personalidade como Cassandra Bowden foram “roubadas” a Penny, mas nada contra, visto que encaixou na sua nova personagem com naturalidade. Flight Attendant torna-se, assim, numa série de crime, com uma pitada de humor (algo sombrio), mas sem ser espalhafatosa.

16. Outlander – Temporada 5 (Starz)

Outlander

Estreada em 2014, Outlander já tem estatuto de veterana na televisão, mas a verdade é que continua a ser revigorante e apaixonante no seu expoente máximo de beleza. Um conto de ficção histórica que continua a dar cartas, com muitas emoções fortes, sem descurar da fidelidade ao que está escrito nos livros de história.

15. Sex Education – Temporada 2 (Netflix)

Sex Education

Sex Education é aquele tipo de série com carimbo Netflix cuja fórmula é mais do mesmo, mas que resulta na perfeição. Nesta série adolescente, são as relações entre personagens que continua a trilhar o caminho para o sucesso, cativando o público de todas as faixas etárias. É, sem dúvida, uma série inteligente com o seu quê de profundidade, abordando situações da vida real de um adolescente sem qualquer tabu ou filtro, tornando-a bastante cativante.

14. Lovecraft Country – Season 1 (HBO)

Lovecraft Country

Baseada num livro que captura o universo criado por H.P. Lovecraft, esta série de ficção remonta aos anos 50, nos Estados Unidos, e toca em temas raciais sensíveis com muita fantasia à mistura. Tinha tudo para ser a melhor série do ano, mas ficou um pouco aquém. Ainda assim, tudo somado, consegue ser um trabalho intrigante, de boa qualidade, com momentos memoráveis e alguns episódios fantásticos onde o estado mais puro da imaginação reina de forma inesperada. (link para a crítica)

13. Westworld – Temporada 3 (HBO)

Westworld 3

Westworld, cada vez mais longe do faroeste, segue nesta 3ª temporada por caminhos futuristas, onde os aesthetics são regra. Para quem tinha a dinâmica da primeira temporada num pedestal, vai-se encontrar numa relação de amor-ódio com esta temporada. No entanto, se são daqueles que sempre valorizaram o factor ficção científica acima de todos os outros, então este novo capítulo vai satisfazer muito. Ainda para mais, escolheram o melhor sítio do mundo para os Headquarters da Delos. Falo, claro, da Ciudad de las Artes y las Ciencias, em Valência. (link para a crítica)

12. Ted Lasso – Temporada 1 (Apple TV+)

Ted Lasso

O que começou como uma brincadeira promocional acabou por tornar-se numa das primeiras (boas) apostas da Apple para o seu serviço de streaming. Apesar do orçamento não permitir grandes vôos, a densidade das personagens e relações entre elas tornam esta série num must-see, obrigatório para amantes do futebol. Nota para Jason Sudeikis, que é fantástico no papel de treinador. (link para a crítica)

11. I Know This Much Is True – Temporada 1 (HBO)

I know this much is true

Mark Ruffalo a dobrar no papel de dois irmãos (gémeos), ambos com vidas disfuncionais, assombradas por fantasmas do passado em choque frontal com o passado sombrio do ator. Esta é o setup base para a mini-série mais perturbadora de 2020, onde a performance do ator é tão convincente que, às vezes, esquecemo-nos que estamos só a assistir a uma produção de ficção e não sobre a vida do mesmo. (Link para a crítica)

10. Fargo – Temporada 4 (FX)

Fargo

Fargo fê-lo de novo. A mini-série que estreou em 2014 e reclamou o lugar no topo das produções televisivas de crime está de volta após um hiato de três anos. E não desiludiu. Esta temporada traz Chris Rock num papel que lhe assenta que nem uma luva, apesar da minha desconfiança inicial, e um leque de atores menos conhecidos que deram cartas.

9. The Haunting of Bly Manor – Temporada 1 (Netflix)

The Haunting of Bly Manor

A saga The Haunting, que deixou uma marca bem cravada no terror emocional com Hill House, regressa com Bly Manor. A intensidade continua a ser um dos fatores chave para o sucesso, no entanto, é a exploração de personagens que brilha com maior intensidade. A reciclagem de atores entre temporadas foi bem sucedida, mais concretamente a de Victoria Pedretti, numa interpretação completamente diferente do seu papel anterior.

8. I May Destroy You – Temporada 1 (HBO)

I May Destroy You

I May Destroy You é tão explosiva como o nome indica. Num retrato fiel do que é ser vítima de abuso sexual, esta série produzida por Michaela Coel (na qual também é a protagonista) mostra-nos todo o processo psicológico e emocional das vítimas, passando da negação à frustração e, por sua vez, às ações que podem ser tomadas para obter um desfecho justo. É uma produção nua e crua, ajustada à realidade atual, e dá muito que pensar. (Link para a crítica)

7. Ozark – Temporada 3 (Netflix)

Ozark

Uma das melhores surpresas de 2020, Ozark é aquela série construída de forma inteligente que cria uma vontade incontrolável de fazer binge. A temática prende-se com a lavagem de dinheiro para um cartel e, nesta 3ª temporada, a narrativa ganha um ímpeto brutal, graças à dimensão dos acontecimentos. Caso ainda não tenham visto e gostarem de Breaking Bad, penso que vão encontrar aqui um bom aconchego para o vazio que ficou após o final da série épica da AMC.

6. The Great – Temporada 1 (Hulu)

The Great

Dizer que é uma série escrita por Tony McNamara deveria ser suficiente para perceber o seu alto teor em humor negro. Com The Great, McNamara consegue replicar o seu trabalho em The Favorite na perfeição. A série em si baseia-se na monarquia do Império Russo no século XVIII e aborda a ascensão de Catherine The Great a imperatriz. O choque de personalidades entre Elle Fanning e Nicolas Holt traz um valor acrescentado inestimável a esta série que promete. (link para a crítica)

5. Queen’s Gambit – Temporada 1 (Netflix)

Queen's Gambit

Provavelmente a produção da Netflix mais bem sucedida do ano. Prova disso foi o aumento estrondoso da procura de tabuleiros e aulas de Xadrez um pouco por todo mundo. Em relação à série, junta uma personagem disfuncional, cuja infância foi tudo menos fácil, mas com um dom para jogar Xadrez. Os constantes pensamentos, em simultâneo com estratégias e jogadas arrebatadoras, faz parecer este jogo num autêntico desporto de alta competição. Ou melhor, volta a elevar o Xadrez ao nível sensacional a que pertence.

4. DARK – Temporada 3 (Netflix)

Dark

Dark estreou pela mesma altura de Stranger Things, mas roubou o título de série de culto a esta. Totalmente falada em Alemão, com tratamento de cor, brilho e contraste muito específico, confere a esta série uma frieza e seriedade que acrescentam valor à tensão necessária aos Plot-Twists e revelações. Esta foi a última temporada e fechou o ciclo de forma sublime e emocional. (link para a crítica)

3. The Mandalorian – Temporada 2 (Disney+)

The Mandalorian - Disney Plus Xbox

Ao contrário da primeira temporada, esta temporada criou uma necessidade de conhecer bem o universo Star Wars para ter o impacto que era suposto (nomeadamente The Clone Wars e Rebels). Feitas as contas, no final, a ideia de começarem a criar ligações com outro material da saga foi muito bem sucedida, trazendo personagens queridas para muitos fãs e acrescentando emoção à estória (coisa que faltou um bocado na primeira temporada). Os visuais e fotografia continuam magníficos como sempre. (link para a crítica)

2. The Boys – Temporada 2 (Amazon Prime)

The Boys

Provavelmente, a par de Watchmen, uma das melhores séries de super-heróis dos últimos anos. Com The Boys, nunca nada parece sob controlo e a imprevisibilidade surge em proporcionalidade direta com a violência gráfica que torna esta série tão única. Não há politicamente correto, nem qualquer filtro, logo é certo que não é, de todo, uma série para quem tem estômago sensível. Para quem souber apreciar este tipo de ação açucarada, tem aqui uma autêntica loja de doces.

1. Better Call Saul – Temporada 5 (AMC)

Better Caul Saul

Se ainda haviam dúvidas, com a 5ª temporada dissiparam-se completamente. Better Call Saul aproveitou o lanço de Breaking Bad e, para além de vingar como spin-off com sucesso, roubou-lhe o lugar como melhor série. Após as primeiras temporadas, onde o ritmo pausado de desenvolvimento de narrativa deu estofo à densidade da mesma, chegamos a um patamar onde o aceleramento do ritmo funcionou de forma natural e harmoniosa. Resta saber se há capacidade para manter esta produção da AMC com estes níveis de qualidade, de forma a ocupar o lugar atualmente ocupado pela série-mãe e disputar o topo com The Wire e The Sopranos.

Menções Honrosas:

Menções honrosas - Melhores Séries 2020

A nível de animação, The Clone Wars ganhou finalmente um desfecho e os quatro últimos episódios marcaram como uma das melhores histórias do universo Star Wars. Obrigatório para os fãs da saga.

No que toca a anime, decidi incluir Attack On Titan, apesar de só ter tido quatro episódios em 2020. Foi o arranque da última temporada, pelo que promete um desfecho épico.

Falando de documentários, The Last Dance foi, sem dúvida, o que mais me marcou em 2020. Arquivo vasto e significativo e imensas histórias por detrás da cortina vermelha que vão deliciar qualquer fã desporto. Finalmente ficamos a conhecer a história de uma das maiores e melhores equipas desportivas de sempre e do lendário Michael Jordan.

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