South of Midnight sente-se como uma pérola perdida de outra geração, com um fantástico foco numa narrativa comovente e ressonante, acompanhada por um registo visual único e cheio de charme.
Não há tempo para parar neste roguelike inspirado por animes ultra-violentos, num mundo de streaming e multi-milionários, onde visualizações são o futuro e as nossas vidas só fazem sentido enquanto o público estiver a torcer por nós.
Uma análise sentida pelo stress do quotidiano e das dúvidas pessoais, numa narrativa com ramificações que não atinge a inventividade de The Stanley Parable e The Beginner’s Guide.
Split Fiction não é apenas um excelente jogo cooperativo, mas uma experiência memorável que desafia as convenções do género e que eleva a fasquia para futuros títulos do mesmo estilo e não só.
Monster Hunter Wilds representa uma evolução tímida, mas lógica, da saga, servindo como um excelente ponto de entrada para novos jogadores graças a uma campanha robusta, acessível e relativamente curta. No entanto, corre o risco de ser “o suficiente” para muitos, tornando-se também uma barreira à sua verdadeira forma no pós-jogo.
Like a Dragon já nos habituou a spin-offs fora da caixa — afinal, nem a série cabe em caixa alguma!, depois de um apocalipse zombie, duas aventuras feudais e sei lá que mais, piratas nem estavam na lista. Se estou surpreendido? Nem por isso... A pergunta que ecoa é: "porquê?" Mas imediatamente seguida da resposta óbvia: "e porque não? "
O amor é uma maldição neste novo jogo de ação e aventura que se assume como uma homenagem aos títulos de horror enquanto procura uma nova identidade mais narrativa e provocante.
A Aspyr finaliza a viagem ao passado com os três últimos capítulos da saga clássica de Lara Croft, agora com um novo estilo visual e melhorias que procuram fazer o impossível: tornar Angel of Darkness numa experiência livre de bugs.
A Aspyr continua a sua viagem pelo catálogo da antiga Lucasarts, desta vez com a conversão de Star Wars Episode I: Jedi Power Battles, que celebra 25 anos. Num verdadeiro teste à sua idade, o jogo de 2000 continua datado, numa remasterização com pouco para oferecer, para lá de todo o seu conteúdo desbloqueado.
Depois de um vai, não vai, estamos de volta a Boémia com a aguardada sequela de Kingdom Come: Deliverance, um RPG medieval que nos apanhou de surpresa ao largar qualquer noção de fantasia para entregar uma simulação de feira medieval.
Lost Records: Rage and Bloom entrega quase tudo o que a Don't Nod sabe fazer de melhor. No entanto, o seu formato em duas partes condiciona uma experiência nostálgica e ressonante com um ritmo lento e poucas respostas aos seus mistérios.
A Adglobe e a Live Wire regressam ao mundo dos metroidvanias com Ender Magnolia: Bloom in the Mist, uma sequela que é superior em praticamente todos os aspetos e que se assume como um dos melhores títulos desta entrada em 2025.