Torres Novas transforma o centro histórico em Zona Residencial e de Coexistência e é cidade pioneira no Médio Tejo

- Publicidade -

A Zona Residencial e de Coexistência visa melhorar a circulação e a mobilidade no espaço público, que passa a ser considerado um espaço de convívio.

A zona histórica da cidade de Torres Novas, juntamente com o Jardim das Rosas e Parque Almonda, é agora considerada uma Zona Residencial e de Coexistência (ZRC), uma área que dá ênfase ao peão e ao convívio dos cidadãos.

Foi aprovada em reunião da Câmara Municipal, no passado dia 26 de abril, a proposta da criação de uma zona comum ao trânsito automóvel e aos transeuntes, com prioridade para estes últimos. De acordo com comunicado da autarquia, a proposta visa promover “novas lógicas de circulação e de mobilidade no espaço público, afirmando-o como local de recreio e de convívio, valorizando a segurança e a qualidade de vida dos moradores e utilizadores locais“.

A zona envolve o centro histórico da cidade, Jardim das Rosas, zona envolvente ao Castelo e Parque Almonda, estendendo-se até à margem esquerda do Rio Almonda, junto ao Mercado Municipal.

Zona Residencial e de Coexistência - Torres Novas
Mapa da Zona Residencial e de Coexistência

As Zonas Residenciais e de Coexistência, assinaladas com dois sinais de trânsito específicos que podem ser vistos abaixo, afirmam-se como instrumentos de segurança rodoviária. Preveem uma zona condicionada no que diz respeito à acessibilidade motorizada, que dá prioridade ao peão, o que significa o trânsito tem novas regras a cumprir, começando pelo limite de velocidade que é estabelecido nos 20km/h para todos os veículos:

  • Os peões podem utilizar toda a largura da via pública;
  • É permitida a realização de jogos na via pública;
  • Os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário;
  • Os peões devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem desnecessariamente o trânsito de veículos;
  • É proibido o estacionamento, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização;
  • O condutor que saia de uma zona residencial ou de coexistência deve ceder passagem aos restantes veículos.
Sinalização Torres Novas
Sinais verticais de início (H46) e fim (H47) de uma ZRC

A Câmara de Torres Novas recorda a importância do centro histórico, que “tradicionalmente desenvolveu hábitos e quotidianos de convívio, ocupação e circulação pedonal“, mas ao mesmo tempo “privilegiou no último século a circulação automóvel, hipotecando desta forma a sua maior funcionalidade de fórum da cidade“.

Com a implantação da zona de coexistência a partir do dia de hoje, Torres Novas junta-se a cidades como Lisboa, Porto, Braga e Funchal, sendo pioneira na região do Médio Tejo.

Recorde a aposta que a Câmara Municipal de Torres Novas tem tido no centro histórico, com a inauguração recente do Núcleo Museológico da Central do Caldeirão, a reabilitação do Castelo ou ainda o Projeto Vila, apresentado no fim do ano passado.

- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados