Sofitel Wine Days 2023 – Rosés da Provença em destaque

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Esta iniciativa anual tem trazido algumas das maiores referências da cultura gastronómica francesa e portuguesa.

O hotel Sofitel Lisbon Liberdade celebrou recentemente mais uma edição dos Sofitel Wine Days, desta vez com destaque aos vinhos rosé da Provença, em especial com a prova do Rosé Miraval, um dos mais célebres representantes da deste estilo, o mais recente vinho icónico de França (o distinto estilo rosa pálido surgiu apenas em 1985, tendo evoluído de um simples vinho de piscina para uma marca identitária global), apresentado por Miguel Rodrigues da Portfolio Vinhos, após uma apresentação do evento realizado pela diretora do hotel, Mayka Rodriguez.

Em paralelo, e num momento especial, foi também lançado o livro La Saga des Grands Rosés de Provence. com a presença da autora Françoise Parguel (antiga colaboradora do grupo Sofitel), com fotos de Camille Moirenc, onde foram retratados 12 produtores da região, as suas casas e terroirs na Provença. Região que borda o Mediterrâneo e se tornou célebre pelas imagens veraneantes de sol, praia e campos.

No que diz respeito ao Miraval, nome célebre também pela associação a um dos ex-casais mais célebres de Hollywood em parceira com o produtor Marc Perrin, e pelo estúdio de gravação de música (Studio Miraval), existente no château onde os Pink Floyd e Sting já gravaram faixas, este rosé lote de Cinsault, Grenache, Syrah e Rolle tem ganho prémios na categoria em publicações como a Wine Spectator. No sabor, estrutura média com toques florais e frutos vermelhos, e alguma mineralidade no final.

Ao nível da harmonização, estiveram disponíveis diversos queijos da região servidos por Daniel Schlaipfer, um dos alemães mais portugueses com mais de 20 anos de imersão na cozinha portuguesa,  e chefe executivo do Matiz Lisboa, restaurante do hotel sito na avenida mais célebre da capital. A destacar o queijo de cabra Mont Ventoux, com a forma da célebre montanha com topo despido pelos ventos inclementes, que é um dos maiores símbolos da Provença, uma delícia suave e com cinza na base do queijo que forma uma ligação clássica com os vinhos da região.

Delicioso também o Banon, queijo também de cabra (natural dava a escassez de pastagens na região), e produzido na aldeia com o mesmo nome de formato circular e embrulhado com folhas de castanheiro. Com um sabor um pouco mais picante, embora também macio e fino, foi fermentado com aguardante para dar o seu sabor característico. Queijos ainda não muito divulgados no nosso país, mas que merecem ser descobertos (e ambos feitos com leite cru, ou seja, não pasteurizado).

Num final de tarde chuvoso mas extremamente agradável no interior de um dos hotéis de referência de Lisboa, esta iniciativa anual tem trazido algumas das maiores referências da cultura gastronómica francesa e portuguesa.

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