Site do LGBT+ Music Festival está offline

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O mesmo acontece com o site da promotora Apollon Group, cuja página na web está também indisponível. Entretanto, o Made in Africa adiou a sua edição inaugural para 2023.

Bom, parece que não é desta que teremos a primeira edição do LGBT+ Music Festival a acontecer em Portugal. Dias após termos reparado na existência de um evento em escala reduzida que supostamente tinha sido marcado para os dias 1 e 2 de julho no Hard Club, no Porto, o mais provável é que esta suposta iniciativa nem sequer chegue a acontecer. Porquê? É que o site do LGBT+ Music Festival… está offline.

Há uns dias, quando descobrimos esse tal evento, desde logo achámos estranho por nenhuma comunicação ter sido feita nas redes sociais, onde os fãs desesperam por novidades. Além disso, a secção de compra dos bilhetes no site remetia para a Festicket, que nem sequer tinha atualizado o evento. E agora, com o site offline, então é de supor que nada irá efetivamente acontecer. O mais caricato? O site oficial da promotora Apollon Group, por detrás deste festival e do Made in Africa, está igualmente offline.

Made in Africa adia versão inaugural para 2023

Passando para o Made in Africa, há também novidades. Após dias de silêncio, foi publicado nas redes sociais um comunicado a dar conta do estado do festival, nomeadamente que irá ser adiado para 2023. Convém, no entanto, realçar que nada foi atualizado no site oficial – não há nenhum comunicado para ser lido e continuam a ser apresentadas as datas de 2022.

Nesse comunicado, somente disponível no Instagram e Facebook, pode ler-se que, recentemente, devido a situações fora do seu controlo, o até então principal media partner, Trace, cessou a parceria que tinha com o festival. E para que possam apresentar uma experiência inesquecível, tomaram a decisão de adiar para 2023 os concertos previstos para este ano. Sim, é que além de concertos – se bem que não se sabe bem se alguma vez sequer estiveram previstos, pois fontes do Coliseu do Porto e da Casa da Música disseram-nos que nada estava fechado, o que indica que, desde sempre, a promotora mentiu sobre os locais onde os espetáculos iriam realizar-se -, o festival promovia festas em piscinas, em barcos, entre outras atividades.

O mesmo comunicado diz que essas atividades se mantêm, sendo que o itinerário será divulgado em breve. A organização refere também que os bilhetes continuam válidos para o festival em si, sendo que fará um upgrade gratuito para um próximo evento.

Quem comprou bilhete desespera por reembolso

Por muito que se diga, a verdade é que, até ver, nada foi anunciado e não parece haver previsão de que qualquer evento vá acontecer relacionado com o Made in Africa no Porto. Afinal de contas, hoje é dia 19 de junho e o festival estava programado para realizar-se de 24 a 26 de junho.

Entretanto, os comentários nas publicações do festival na página oficial do Instagram foram desativados, o que deixou os fãs furiosos, que desesperam por reembolsos.

Scam e Fyre Festival 2.0 são apenas alguns dos termos que os festivaleiros têm vindo a usar nas redes sociais quando mencionam este festival, uma vez que sentem que foram ludibriados.

No tal comunicado que mencionámos anteriormente, há um email disponível para mais esclarecimentos. Se enviarem um email para esse endereço, receberão de imediato uma resposta a dizer que irão responder em breve e, que, se pretendem um reembolso, devem fazê-lo aqui (para quem adquiriu bilhetes na Fever) e aqui (para quem adquiriu bilhetes na Festicket, Shotgun ou outra bilheteira online), que neste último caso é um simples formulário da Google criada pela Apollon Ltd.

No caso do LGBT+ Music Festival, a situação é a mesma. Além do site já não existir neste momento, as redes sociais foram inundadas de festivaleiros que acusam a promotora Apollon Group de agir de má fé, com muitos a dizerem que irão avançar com processos e queixas nas autoridades competentes. Ao que conseguimos apurar, ainda ninguém terá sido reembolsado. A própria organização não divulgou publicamente qualquer link para dar início ao processo de reembolso deste festival em específico.

Em todo o caso, e tendo em conta tudo o que já vos contámos ao longo destas últimas semanas sobre estes festivais e a respetiva promotora e empresa associada, pensem muito bem nos próximos passos a tomar.

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