LGBT+ Music Festival é adiado, ganha versão reduzida e passa a acontecer somente no Hard Club

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O evento principal em si foi adiado. Não se sabe para quando.

Se nos acompanham e têm interesse no festival LGBT+ Music Festival, decerto já deverão saber que o evento está envolto em polémica. Afinal de contas, quando se prometia um festival para “abraçar e elevar a diversidade da comunidade LGBTQIA+”, com festas de barco e de piscina, num recinto que incluía não só a Alfândega do Porto, mas também outros espaços da cidade, como o Hard Club e Casa da Música, não é nada disso que vai acontecer.

Duas semanas após o anúncio de que o festival iria realizar-se num formato diferente, eis que há finalmente novidades de forma oficial. Tal como já era previsto, o LGBT+ Music Festival irá ter uma versão reduzida a acontecer somente num local, neste caso o Hard Club, e em dois dias apenas: 1 e 2 de julho.

No atual site, que parece ter sido feito de um dia para o outro, podem reparar que nenhum artista anteriormente confirmado mantém-se no cartaz, à exceção de um duo. Assim, estão agora previstas atuações de The Illustrious Blacks (os tais que estavam originalmente confirmados), BIIA, Madson Carpenter e Devanee no primeiro dia, e atuações de Eliza Legzdina, Raul Sequeira, Mutti e Mateus Zulato no segundo dia. Em ambos os dias, acontecerão ainda performances de drag queen, entre outras coisas que não foram anunciadas.

Na parte FAQ do site, há algo que não faz sentido. O festival diz que é necessário um teste negativo à COVID-19 para aceder ao Hard Club, quando atualmente já não se pedem testes para entrar em praticamente lado nenhum. A organização diz ainda que o evento principal em si foi adiado. Ou seja, o LGBT+ Music Festival como o conheceram não deverá acontecer este ano, mas sim apenas em 2023. Entretanto, supostamente terão sido dadas instruções via email para que os detentores de bilhete possam proceder ao reembolso, mas, nas redes sociais, vários comentários denunciam que ninguém recebeu ainda essas informações.

É também de lamentar que toda a comunicação seja feita em inglês.

Neste preciso momento, o site indica que os bilhetes estão à venda na Festicket, mas, se seguirem essas ligações, irão reparar que a própria Festicket ainda não atualizou a informação relativamente ao novo formato do LGBT+ Music Festival.

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