Philips Evnia 42M2N8900

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Com tecnologia de ponta num grande formato, o Philips Evnia 42M2N8900 é o pacote completo num segmento de nicho dentro monitores para jogadores, que é cada vez mais desejável.

O Philips Evnia 42M2N8900 é, ainda, uma das poucas ofertas no mercado com a promessa de levar o OLED e alto desempenho em videojogos para as secretárias dos jogadores. E fá-lo em grande, literalmente, com 42 polegadas e uma resolução de 4K.

Esta ambiciosa aposta da Philips é uma solução a uma necessidade que apenas só os mais exigentes e abastados podem dar-se ao luxo de sentir e que levanta questões como “porquê este Evnia e não uma TV OLED”?

As razões para isso são várias, e uma delas tem a ver com o tamanho de 42 polegadas, que já se tornou numa dimensão pouco comum, com os fabricantes de TVs OLED a apostarem em formatos para cima das 55 polegadas. Dimensões essas que já se tornam desconfortavelmente grandes para colocar numa secretária. E esta é uma das grandes vantagens. Apesar de 42 polegadas parecer muito, entra ali no limite perfeito do que é confortável ter à nossa frente, a três palmos da nossa cara.

O Philips Evnia 42M2N8900 não tira partido do formato curvo, pois ostenta um painel plano, mas, dadas estas dimensões na utilização pretendida, o nosso campo de visão fica confortavelmente coberto. Curiosamente, o Philips Evnia 42M2N8900 acaba por ser uma solução interessante para quem procura a largura de um ultra-wide comum, com uma maior verticalidade.

A nível de design, esta solução da Philips é muito elegante e segue a linguagem visual que encontramos já noutros monitores da gama, em tons de cinza e branco, com uma base em V, com uma textura granular e o braço traseiro com um apoio para os headphones e aberturas para a gestão dos cabos. Apesar de tirar partido de tecnologia OLED, o Philips Evnia 42M2N8900 não é completamente fino, com o seu sistema de controlo e de entradas na sua traseira a ocupar algum espaço, assim como o seu braço e base, que acabam por ocupar uma grande área útil da secretária.

Compatível com suportes VESA de 100×100, pode ser usado com a maioria dos braços, mas convém ter atenção ao peso suportado pelos mesmos, já que o Philips Evnia 42M2N8900 não é um monitor muito fácil de manusear, com o seu corpo sem base de 13,84kg. Parece pouco, mas o seu formato torna-o difícil de manusear e de ajustar, sendo até recomendável duas pessoas para o tirar da caixa e montar na secretária. Já com a base, pesa um pouco mais, concretamente 17,3kg, e foi o meu método de utilização, onde tive a capacidade de aumentar ou diminuir a altura o painel – que não chega sequer a bater na base no nível mais baixo -, e a sua inclinação para os lados e para cima ou para baixo. Nunca senti necessidade, mas, se procuram rotação, esta base não o permite.

A nível de entradas e saídas, o Philips Evnia 42M2N8900 é uma solução completa, com uma porta DisplayPort 1.4, duas HDMI 2.1 (com compatibilidade total com as consolas da atual geração) e uma porta USB-C, com modo de vídeo e de transferência de energia. Conta ainda com um HUB de portas USB, com uma USB 3.2 Gen 1 de 5Gbps, uma USB-B upstream e 4 USB-A downstream.

A Philips Evnia 42M2N8900 tem ainda suporte de áudio, com uma saída de áudio de 3.5mm para ligar uns fones, mas os utilizadores podem usar as suas duas colunas integradas de 10W, que como é habitual não fazem milagres, mesmo tendo certificação DTS.

No que toca a controlos, tal como a maioria destes monitores, o Philips Evnia 42M2N8900 tem um botão traseiro ao estilo de analógico, que para mim continua a ser sempre um atrofio de utilizar. Pior ainda é neste caso, uma vez que se encontra distante da lateral e, por isso mesmo, torna-se incómodo de aceder ao colocar o braço à volta do monitor.

Felizmente, a Philips inclui um comando remoto para todas as operações necessárias e para o acesso ao menu, que funciona de forma intuitiva. O grande senão é a posição e sensibilidade do sensor que obriga que o comando seja apontado diretamente para o canto inferior esquerdo do ecrã. Algo que se torna particularmente aparente quando o queremos ligar.

Infelizmente, o sistema de Wake Up do Philips Evnia 42M2N8900 não é o melhor. Ao ligar o meu computador, o monitor não liga automaticamente todas as vezes. E com o sistema de screensaver, deparei-me em situações em que não compreendia se o monitor estava ligado ou desligado, clicando no teclado e no rato sem resposta imediata, ligado miraculosamente ao fim de alguns segundos.

Outro aspeto menos positivo tem a ver com a natureza do monitor, o OLED e os mecanismos que a Philips arranjou para mitigar o possível burn-in. Por definição, o monitor avisa de 4 em 4 horas que deve ser desligado por alguns minutos. É apenas uma mera recomendação para reatualizar os leds, mas tornou-se chato. Por isso, desliguei essa opção por completo e, ao fim de mais de 800 horas, não há qualquer sinal de burn-in. O que é bem positivo.

Falando em OLED, este é o grande destaque do Philips Evnia 42M2N8900. O painel utilizado é fantástico. A reprodução de cores é incrível e as vantagens de pixeis desligados em cenários completamente escuros ajudam a dar dimensão à imagem. As cores são vibrantes no ponto certo, numa calibração por defeito, e o brilho é impecável. Especialmente o brilho localizado em certas partes do ecrã, que é mais forte do que, por exemplo, o ecrã completamente branco, que não é tão intenso. De acordo com a Philips, este ecrã atinge 450 nits, estando preparado para ser usado em HDR, uma funcionalidade que, infelizmente, não achei muito espetacular, mesmo em jogos e filmes, onde por muito que tentasse configurar e calibrar os vários modos disponíveis, nunca apresentava a satisfação e dimensões que me satisfizessem.

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O que torna o Philips Evnia 42M2N8900 uma ideal opção face, por exemplo, a uma TV, é a fluidez, com os seus 138Hz, conseguidos apenas via DisplayPort 1.4, onde os jogadores podem sentir tempos de resposta mais elevados, mesmo a 4K nativos. Para ajudar, temos ainda a compatibilidade com FreeSync e G-Sync, que elimina qualquer tipo de artefactos e cortes de imagem em altos frame-rates não fixos.

E, claro, para quem tiver uma consola como uma PlayStation 5 ou Xbox Series X|S, poderá usar a ligação HDMI 2.1, para tirar partido dos modos de jogo até 120Hz, o que se pode revelar uma vantagem não só competitiva, mas também visualmente mais agradável.

Contudo, o Philips Evnia 42M2N8900 não é uma opção barata, com um preço nas lojas nacionais a rondar os 1700€, que, apesar de todas as suas otimizações para ser usado em secretária, podem não fazer a diferença face a uma SmartTV usada da mesma forma.

O Philips Evnia 42M2N8900 é uma das várias soluções de painéis para jogadores da Philips, que podem conhecer em maior detalhe na sua página oficial.

Este dispositivo foi cedido para análise pela Philips.

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