Afinal, o que aconteceu com as lojas Lidl na Madeira?

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É que as obras ainda nem sequer começaram.

Novembro de 2021. Foi nessa altura que o Lidl Portugal anunciou uma expansão para a Região Autónoma da Madeira, num investimento avaliado em 100 milhões de euros.

O plano passaria por abrir três lojas em 2023, ou seja, dois anos após esse anúncio, mas a verdade é que estamos a chegar ao final do ano em questão e a região não conta com nenhuma loja. O que é especialmente estranho quando sabemos que, no ano passado, em 2022, o Lidl referia novamente que iria chegar à Madeira, tendo até iniciado nesse ano o processo de recrutamento de funcionários para os novos supermercados.

No entanto, e para percebermos a dificuldade deste assunto, é preciso recuarmos até 2001 – sim, há mais de 20 anos -, quando foi reportado o interesse da cadeia alemã de lojas alimentares em instalar-se na Madeira. Na altura, era dado como certo a chegada de lojas Lidl à região, uma vez que vários empresários madeirenses até tinham apalavrado a venda de terrenos à cadeia alemã, para que pudesse proceder à construção de lojas. Mas como se sabe, nada foi efetivamente feito – e a verdade é que, na altura, vários empresários já mostravam o seu desagrado com a viabilização do negócio.

Mas voltando ao presente, a verdade é que os madeirenses continuam a aguardar pelas lojas Lidl prometidas em 2021. E uma coisa é certa: ainda não há data para construir as lojas.

Em setembro, em resposta à Antena 1, o Lidl alegava “o contexto económico e financeiro vivido nos últimos meses, a nível nacional e internacional”, para justificar a reorganização dos investimentos na Madeira. E pelos vistos falamos não em três lojas, como foi anunciado pela cadeia alemã em 2021, mas sim de quatro lojas, sendo que duas delas – uma no Caminho do Poço Barral, no antigo AKI, e uma na Avenida Mário Soares – já têm licença.

As outras duas necessitam de alterações. Nomeadamente a loja a surgir na Rua Dr. Pita, que requer a suspensão de um artigo do PDM para permitir uma superfície comercial maior, e a loja a ser construída no Largo da Cruz Vermelha, uma vez que é preciso enquadrar ainda o projeto com os diferentes níveis de classificação dos edifícios.

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