A nova rede de autocarros da AMP, que opera em 17 municípios sob a marca comum UNIR, continua a dar que falar… pelos piores motivos.
Tal como aconteceu com os primeiros meses de existência da Carris Metropolitana, também a UNIR, nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP) que opera em 17 municípios, tem dado que reclamar.
De acordo com o Portal da Queixa, foram apresentadas, entre dezembro de 2023 e o passado mês de abril, “mais de quatro centenas de ocorrências contra a UNIR”.
Ao longo destes mais de 150 dias de funcionamento da UNIR, os passageiros têm sofrido com as “longas esperas”, naquele que é o principal motivo de reclamação – 67,8% das reclamações relacionadas com “atrasos, ou seja, o incumprimento dos horários programados dos autocarros”.
Já o segundo motivo mais reportado, com 16.5% das queixas, deve-se à falta de autocarros, isto é, supressão de autocarros nas carreiras. “Segue-se a alteração de carreira (6.6%), onde os casos referem-se a mudanças sem aviso prévio”, havendo também reclamações (5,1%) sobre a conduta inapropriada do condutor do autocarro.
A AMP está atenta aos problemas e “prevê para breve a resolução de faltas de informação e falhas que ainda se verificam”, diz ainda o Portal da Queixa.
De referir que, em maio, sexto mês de operação da UNIR, o concelho de Gondomar vai ter em funcionamento mais três linhas. A 2 de maio, vão começar a circular os autocarros que vão servir as zonas mais interiores das freguesias de Rio Tinto, Baguim do Monte, Fânzeres e S. Pedro da Cova, até agora sem transporte público. Gondomar será, assim, o primeiro concelho a ficar com a rede da UNIR completa.