A PlayStation aceitou a proposta da Xbox após meses de trocas de argumentos.
No final do ano passado, a Nintendo e a NVIDIA foram as primeiras a aceitar o acordo da Xbox em terem Call of Duty nas suas plataformas, mesmo após a aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft. De fora ficou a Sony PlayStation, que se recusou a assinar o documento, optando pela via da impedição, por completo da aquisição no valor de 69 mil milhões de dólares.
Agora, após meses de trocas de argumentos em tribunal, num processo levado a cabo pela Federal Trade Commission (FTC), que não conseguiu justificar as razões do seu cliente, a PlayStation, esta cedeu e aceitou o tal acordo, que vai permitir que Call of Duty continue a ser lançado nas plataformas PlayStation pelo menos durante 10 anos. Termina assim, de forma oficial, a especulação de que a Xbox iria tornar a franquia de milhões num exclusivo para o seu ecossistema.
No entanto, de acordo com o The Verge, este acordo é exclusivo a Call of Duty, o que levanta outras especulações: o que acontece ao restante catálogo da Activision Blizzard? A verdade é que, de acordo com declarações passadas de Phill Spencer, cada caso/jogo será avaliado de maneira diferente, o que significa que alguns dos jogos e franquias mais populares da Activision Blizzard poderão mesmo tornar-se exclusivos Xbox, um pouco como começou a acontecer com jogos da Bethesda, sendo o caso mais relevante o seu próximo lançamento, Starfield.
Gene Park, do Washington Post, em retweet a Tom Warren do portal The Verge – que faz um excelente resumo nesta matéria, – dá mesmo um excelente exemplo, citando Tony Hawk e Crash Bandicoot, como potenciais futuras franquias exclusivas da Xbox. Mas só o tempo o poderá confirmar.
