Super Bock Super Rock em risco de não acontecer?

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É melhor a Música no Coração começar a pensar numa alternativa ao Meco…

Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio rural, o Governo determinou este domingo, dia 10 de julho, a Declaração da Situação de Contingência em todo o território nacional.

A Situação de Contingência abrange o período compreendido entre as 00h00 horas do dia 11 de julho e as 23h59 horas do dia 15 de julho.

Esta Declaração resulta da elevação do Estado de Alerta Especial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em função do agravamento das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com grande parte do território continental nos níveis Elevado, Muito Elevado e Máximo de risco de incêndio.

A Declaração de Situação de Contingência, que pode ser prolongada caso seja necessário, não exclui a adoção de outras medidas que possam resultar da permanente monitorização da situação. E é aqui que pode estar um problema para o Super Bock Super Rock, um dos grandes eventos que se realiza este mês de julho.

É que o festival da Música no Coração acontecerá na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, já a partir da próxima quinta-feira, dia 14 de julho, e até sábado, dia 16 de julho. Ora, a situação de contingência estará em vigor, para já, até às 23h59 de 15 de julho, o que fará com que “apanhe” dois dias do festival.

Se o evento irá ou não realizar-se? Bom, a Música no Coração ainda não se pronunciou, nem sequer o Governo – pelo menos oficialmente – mas, esta segunda-feira, à margem de uma visita à Companhia de Ataque Estendido (CATE) da Unidade de Emergência da Proteção e Socorro (UEPS) em Viseu, o primeiro-ministro António Costa justificou que “são contingências a que todos estamos sujeitos, o que “não podemos é ter o risco de aumentar a probabilidade de haver qualquer tipo de descuido”.

“Há uma proibição geral de qualquer atividade desenvolvida em qualquer zonas florestais. Neste momento, o ministro da Administração Interna está em contacto com os organizadores desses eventos para assegurar que a parte desses eventos que ocorrem em zona florestal não ocorram por forma a que não se ponha em perigo esta situação. Obviamente, que nestas situações climáticas não é possível abrir uma exceção. É necessário reajustar esses eventos”, referiu.

Ora, reajustar eventos em tempo recorde é impossível. No caso de festivais de verão então, cujas montagens das infraestruturas começam semanas antes, é impensável sequer pensar-se nisso.

Por agora tudo permanece nos conformes, com o evento programado para acontecer, mas é melhor que a promotora comece a preparar alternativas ao Meco, uma vez que, com as temperaturas a aumentarem ano após ano, o risco de incêndio rural será cada vez maior.

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