Shein passa a estar sob maior escrutínio europeu

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Passa a estar sujeita às rígidas regras da Lei de Serviços Digitais (DSA).

Fundada na China, a Shein é uma especialista em fast fashion com preços baixos na indústria do vestuário, tem sido recentemente comentada pelo impacto ambiental das suas práticas, com um sistema de moda bastante efémero. Ainda assim, a empresa tem uma enorme popularidade um pouco por todo o mundo. Contudo, a Comissão Europeia adicionou-a agora como uma plataforma online de grande porte que tem de cumprir as rígidas regras da Lei de Serviços Digitais (DSA). Esta é, na verdade, a 23ª plataforma a ser adicionada a uma lista de empresas que passa a estar sob constante escrutínio europeu.

Se a plataforma Shein está agora sujeita às regras estritas da DSA, é porque ultrapassou o limite de 45 milhões de utilizadores ativos por mês na União Europeia. Um limite que é até largamente ultrapassado. No seu site para o DSA, a Shein afirma ter uma média de 108 milhões de utilizadores.

Até ao final do próximo mês de agosto, a Shein deverá cumprir as regras. A Comissão Europeia enfatiza a adoção de medidas específicas para proteger os utilizadores, incluindo menores, uma avaliação e mitigação de qualquer risco sistémico relacionado com os seus serviços.

O aumento da monitorização de produtos perigosos e ilegais está na agenda, bem como uma melhor moderação, sistemas robustos de verificação da idade para restringir a compra de determinados itens, algoritmos de recomendação que não comprometam a segurança e o bem-estar do consumidor, bem como maior transparência.

Shein sob olhar da Comissão Europeia

“Os serviços da Comissão acompanharão atentamente a aplicação das regras e obrigações da DSA por parte da plataforma, nomeadamente no que diz respeito às medidas de garantia da proteção do consumidor e de combate à difusão de produtos ilícitos”, alerta o executivo europeu.

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