Sétima ponte entre Porto e Gaia será exclusiva para utilização do Metro

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A nova travessia ficará concluída até ao final de 2025.

Em maio do ano passado, a Câmara Municipal de Gaia começou por aprovar o lançamento do concurso público internacional para a conceção e construção da nova ponte que irá ligar Gaia ao Porto. Dias depois, também a Câmara Municipal do Porto aprovou a continuidade do procedimento.

Trata-se da ponte D. António Francisco dos Santos, uma nova travessia rodoviária sobre o rio Douro, a montante da ponte Luís I, entre as pontes do Freixo e de São João, com uma extensão total de 625 metros, 300 dos quais sobre o rio, e um perfil transversal do tabuleiro de 21,50 metros.

Já em janeiro deste ano, e devido à linha ferroviária de Alta Velocidade que o Governo anunciou em outubro de 2020, ficámos também a saber que uma nova ponte será construída para inserir a ligação a essa linha. A nova ponte ficará localizada entre a ponte de São João e a ponte rodoviária do Freixo, dando acesso à estação de Campanhã – que será assim ampliada a nível subterrâneo – e passando sobre a praia fluvial do Areinho (em Gaia) e os terrenos da Mota-Engil (no Porto).

Ora, parece que pontes nunca são demais, pois uma sétima travessia entre o Porto e Gaia vai começar a ser construída em 2023. Porém, neste caso, será exclusiva para utilização do Metro do Porto, bem como peões e bicicletas.

A ponte a desenvolver vai unir o Campo Alegre, no Porto, ao Candal, em Vila Nova de Gaia, sendo parte obrigatória de uma nova linha de Metro – a Linha Rubi – que ligará as estações da Casa da Música e de Santo Ovídio.

Tanto a futura ponte como a nova linha são totalmente financiadas a fundo perdido por verbas inscritas no PRR (Plano de Recuperação e Resiliência). A construção deve começar na primeira metade de 2023 e espera-se que as obras estejam concluídas até ao final de 2025.

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