Sammy Sosa – Os melhores paladares do México… à beira do Tejo

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Há uma nova razão para uma visita ao Barreiro.

Estreou-se há apenas alguns meses, no Parque Recreativo da Cidade Polis, no Barreiro, o Sammy Sosa, um novo espaço dedicado aos sabores inconfundíveis da comida mexicana num lugar privilegiado à beira-rio, e tudo acompanhado por ótimas bebidas com sabor a festa e diversão.

Apesar da abertura recente, o Sammy Sosa não tem tido mãos a medir, com um público que se tem deixado facilmente conquistar, e não faltam razões para isso: menus cheios de condimentos e sabores, servidos a qualquer hora, neste restaurante mexicano da margem sul que nasceu para ser divertido e atrevido, resultado de um novo projeto dos sócios Kamlesh, Virat e Dhurbah. O Sammy Sosa é gerido atualmente por Bruno Silva, o chef do também já nosso conhecido Café Julliet.

Este mexicano pousado na margem serena do Tejo destaca-se pelo seu ar tropical numa paisagem calma e descontraída. O espaço panorâmico do restaurante estende-se para lá da estrutura principal, cingido por paredes transparentes recolhíveis, e ostenta um teto envidraçado, revestido de caniço – extremamente agradável nos dias de sol.

Mas, mais do que ser um bom spot, Sammy Sosa entrou em cena com um menu bombástico onde os cocktails aprimorados e os pratos de forte paladar apelam descaradamente aos nossos sentidos e à fruição de belos momentos relaxantes e de um bom grão de sol frente às águas calmas do rio.

Ali, os visitantes têm encontro marcado com a genuína cozinha mexicana, com os famosos tacos, nachos, burritos e muito mais, tudo com recheios saborosos e cobertos de molhos diversos, onde não falta, claro, a guacamole e a pimenta-jalapenho.

Aproveitem, para começar bem e como entradas, os Bocadillos, onde encontram o Chilli com frango (composto pelos tradicionais nachos, frango desfiado, jalapenos, feijão, guacamole, creme azedo, queijo e molho picante), a Maçaroca de milho (servida com aioli, chipotle e, claro, muito queijo) ou a Chimichanga, que não são mais que pequenos pastéis de frango e queijo, numa opção indicada sobretudo para os mais pequenos, mas com a qual os adultos também podem (e devem) deliciar-se.

Destas entradas, mandámos vir os Nachos com Chilli com frango – ótimos, não ficando nada a dever a outros mexicanos que já experimentámos, com pedaços de frango de boa qualidade – e as Chimichanga, que tão rápido chegaram à mesa… como desapareceram. Começámos bem.

A viagem pela gastronomia mexicana continuou com os Burritos ou Bowls. Sim, estão na mesma secção, o que significa que as mesmas opções de comida podem ser pedidas em formatos diferentes. Está disponível o Pollo Loco (apresentado em tortilla de trigo com frango marinado, mole, arroz integral, feijão preto, guacamole e pico de galo, a famosa salsa mexicana composta por um picadinho bastante refrescante de tomate, coentros e lima) e o El Pastor (com tortilha de trigo, porco marinado e cozido a baixa temperatura, feijão preto, arroz integral, guacamole e também pico de galo). O nosso preferido? O El Pastor, principalmente porque o porco cozido a baixa temperatura dá outro valor ao prato.

Uma nota para o guacamole, no ponto certo. Isto é, nem mais ou menos ácido – estava realmente ótimo. Já apanhámos alguns espaços mexicanos que não conseguiram logo acertar no guacamole, com a restante refeição a revelar-se uma desilusão, mas felizmente não foi o caso do Sammy Sosa.

Prosseguimos para os Tacos, até porque mexicano que se preze tem de apostar forte nesta vertente. Aqui, ao invés dos típicos dois tacos servidos, o Sammy Sosa é mais generoso, trazendo para a mesa três unidades de cada vez, que podem ser apresentadas em tortilha, concha ou no prato regular. E aqui, podem entrar em ação os tacos de Gambas Sinaloa (marinadas e acompanhadas com molho romesco, um molho de origem catalã, muito versátil, feito com pimentos vermelhos, tomate e alho), Rabo de Boi (com rabo de boi cozido durante 12 horas e acompanhado com guacamole), o El Pastor (com porco marinado e cozido a baixa temperatura, ananás e guacamole; o El Pato (com pato, soja, chouriço e salsa criola) e a versão vegan Maiz e Frijoles (com feijões salteados em puré de milho).

Todas estas deliciosas versões são confecionadas com salsa crioula, um preparado singelo, típico da América Latina, que mistura, na sua base, a cebola, o pimentão vermelho, azeite, vinagre e paprika.

É impossível não destacar os tacos de Rabo de Boi, aquele clássico da cozinha mexicana, uma verdadeira delícia, e o El Pato, com a soja e chouriço a revelarem-se uma aposta acertada a juntar ao ingrediente estrela. Têm mesmo de pedir estas duas opções, particularmente apetitosas, numa visita a este spot barreirense.

Quanto ao picante utilizado, tão comum na gastronomia mexicana, podem ficar descansados: mesmo quem não é muito tolerante a sabores mais fortes aguentará sem problema – aliás, nem sequer há qualquer referência no menu a um prato que seja demasiado picante, portanto podem ir com confiança.

Mas calma que ainda não acabou, até porque não podiam faltar as Quesadillas. E têm duas à disposição: Porco Assado preto (com chipotle – a indispensável pimenta que acompanha as carnes em muitos pratos mexicanos -, pico de galo, queijo e guacamole; e uma opção de Vegetais Assados (seleção de vegetais assados, guacamole, pico de galo e queijo). E não é que esta última estava incrível? Não somos vegetarianos ou veganos, de todo, mas é curioso como uma opção sem proteína animal consegue ser mais interessante no paladar. Recomenda-se!

Para finalizar, dois pratos mais comuns: Picanha (acompanhada de arroz chili) e, em matéria de peixe, a Moqueca de Peixe (nem sempre disponível). Lá está, a Moqueca de Peixe não nos chegou à mesa, pelo que optámos pela Picanha, que estava espetacular. Cortada aos bocadinhos, extremamente bem cozinhada e saborosa – facilmente superior a outras steakhouses desta vida.

Mas o verdadeiro México não sentaria à mesa connosco se não houvesse um menu de bebidas genuínas à disposição. E há mesmo. São os cocktails Margerita, Paloma, Aperol Spritz, Mojito ou, então, a Gin Tónica. São de beber e chorar por mais, principalmente o Mojito, recheado de lima e hortelã, e a rósea Paloma, tal como a Margerita, com o seu anel salgado na decoração da taça.

Para que nada falte a outros momentos de convívio, também há outras bebidas no cardápio, como espirituosas, desde o Whisky à Tequila, Mezcal e outras bebidas, ao famoso Licor Beirão, de teor mais lusitano.

Vinhos tintos e espumantes também não faltam, assim como os sumos, de que se destacam o Sumo de abacaxi com hortelã e a Limonada, ótimos para qualquer época ou circunstância.

Das bebidas geladas, destaca-se o Guaraná, para além das outras, mais comuns, como a cerveja ou a cidra. Nas bebidas quentes, além do café, há o chocolate quente.

Em matéria de sobremesas, a diversidade não é pedra de toque, pois o cardápio, para já, só dispõe de duas ofertas: o Trés Leches, um bolo embebido em três tipos de leite, couli (ou seja, puré de goiaba), malagueta e chantilly de lima. A outra é o Churros, um surpreendente pratinho de mini-churros com doce de leite, polvilhados com açúcar de lima. São ambas opções típicas do mundo mexicano, e disseram-nos que o bolo Trés Leches é tão vendido que há clientes a visitarem o Sammy Sosa de propósito. Só pode ser bom sinal.

De resto, a azáfama na cozinha e no bar está ali mesmo ao lado, a dois ou três metros de distância, separada dos clientes por um balcão alto e pela bonita decoração de tema tropical. O conjunto é, todo ele, agradável, trazendo para a mesa um serviço rápido e sempre pronto e os sons aprazíveis da preparação deleitosa dos cocktails revestidos de sal e amendoim, com toda a vitalidade do verão que se aproxima.

Localizado no Parque Recreativo da Cidade Polis, no Barreiro, o Sammy Sosa está aberto de terça-feira a domingo, das 12h às 21h. Para reservas, basta ligarem para o 210509585.

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