É o mais recente rumor em torno do festival de origem brasileira.
Diz o Agente Infiltrado, do site Blitz, que Roberto Medina, fundador do festival, e a filha Roberta Madina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, estão a considerar realizar uma edição anual do evento em Lisboa.
Ora, será esta uma informação algum fundamento? Bem, não é totalmente impossível que isso aconteça.
O Rock in Rio é um festival camaleónico. Começou por realizar-se no Brasil, depois chegou a Portugal (onde se continua a realizar), teve uma edição nos Estados Unidos em 2015 (não existiram mais porque as receitas ficaram aquém das expetativas) e esteve duas vezes em Espanha (2010 e 2012).
Diz ainda aquele site que em 2019 o Rock in Rio terá uma edição na Alemanha, que, ao que tudo indica, irá acontecer em Düsseldorf.
Quanto à edição anual em Lisboa a partir de 2020, seria uma novidade no próprio formato do festival, que tem por hábito ser bienal. Contudo, existem dois fatores que podem justificar este rumor: a descida do IVA na cultura para 6% e a compra de 50% do Rock in Rio por parte da Live Nation.
Quanto ao tema da cultura, algo sensível, a redução do IVA para 6% era algo pedido há muito pelos promotores de espetáculos. E é já no próximo ano que os festivais ao ar livre, como é o caso do Rock in Rio, vão poder ambicionar outros objetivos.
Já a participação de 50% na holding do Rock in Rio por parte da Live Nation fará com que o festival possa crescer exponencialmente. Afinal, a empresa é considerada a maior empresa de espectáculos do mundo, gere as agendas de concertos de artistas como U2 ou Ed Sheeran, tem participações em vários festivais e é dona da Ticketmaster. Capital é algo que não falta e essa injeção de dinheiro poderá fazer toda a diferença e justificar a tal edição anual do Rock in Rio Lisboa.
Helloween rules!