Depois, consoante o caso, serão disponibilizadas respostas personalizadas.
A plataforma que vai permitir a identificação de todas as pessoas em situação de sem-abrigo está a ser ultimada, disse a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa declaração à agência de notícias Lusa, no final de um encontro com pessoas em situação de sem-abrigo, em que uma das principais mensagens foi a importância de serem ouvidas.
Segundo a Ministra, o objetivo será, depois de identificados todos os casos, perceber quais as dificuldades de cada pessoa e disponibilizar respostas personalizadas:
“Passamos a ter um conhecimento da situação muito mais abrangente que nos permite depois também encontrar soluções feitas à medida”, disse, explicando que “são histórias de vida muito diversas, pessoas com percursos de vida muito diferentes, mas que nos têm ajudado também a identificar problemas concretos que sentem ou soluções que podem fazer a diferença no percurso de vida que têm”.
Os programas de Housing First e Apartamentos Partilhados são uma das soluções apresentadas pela nova plataforma, para promover o acesso a habitação para pessoas em situação de sem-abrigo. Ana Mendes Godinho referiu também que a ambição do Governo “é alargar o mais possível este programa, para garantir que esta condição básica de ter uma habitação é, de facto, o elemento essencial para a reintegração”.
Recorde-se que o Governo tem o objetivo de alojar 1.100 pessoas em situação de sem-abrigo até ao final do ano, estando atualmente a decorrer o concurso para 600 vagas, que se somam às cerca de 300 que já foram reintegradas nesse âmbito.
Noutra nota, recorde-se ainda que o Parlamento Europeu quer tirar os sem-abrigo das ruas até 2030.