Gigabyte GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G

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Preparada para os jogos mais exigentes, a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G faz-se sentir como a placa gráfica derradeira para os jogadores que procuram o melhor que o dinheiro pode comprar.

A GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G da Gigabyte é uma verdadeira besta. Não o digo com um tom pejorativo, porque é um facto. Pesando quase dois quilos e tendo uma dimensão de 34cm colocada ao alto, esta versão da mais poderosa placa gráfica da NVIDIA quase que ultrapassa a altura da PlayStation 5, e definitivamente ultrapassa a da Xbox Series X.

As suas dimensões tornaram-se ainda mais evidentes quando a coloquei lado a lado com a minha GeForce RTX 3080Ti, que a fez parecer como uma pequena filhota, apesar dessa também ser uma menina grande. Mas há razões para estas dimensões aparentemente excessivas, daquela que é uma das placas gráficas mais poderosas do mercado e que, sem dúvida alguma, elevaram os meus jogos a novos patamares.

O modelo GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G da Gigabyte, como o nome indica, é direcionado para jogos e conta com um ligeiro overclock face ao modelo base da NVIDIA, com um ligeiro boost que eleva a sua memória de relógio dos 2520 para os 2535 MHz, mas que em utilização, sem qualquer ajuste, se deixa levar até aos 2760 MHz. Também importante de destacar da sua nomenclatura são os 24GB de memória VRAM GDDR6X, capaz de atingir velocidades de 21Gbps no tratamento de dados. Este modelo conta ainda com 16384 CUDA CORES para operações de alto poder computacional – como física e machine learning – e é capaz de atingir 82.58 Teraflops – o que, para efeitos teóricos, se pode dizer que a torna oito vezes mais poderosa que uma PlayStation 5 (de “apenas” 10.29 Teraflops).

Com grandes poderes, grandes responsabilidades”, neste caso por parte da Gigabyte em manter a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G tão fresca como silenciosa. Em parte, as suas dimensões são ocupadas pelo sistema de refrigeração, com uma enorme câmara de vapor, um gigante sistema de dissipação de calor duplo e três ventoinhas de 110 mm ultra-silenciosas que operam em direções diferentes, de modo a aumentar o fluxo de ar e diminuir a pressão.

Na prática, esta solução funciona bastante bem, com as ventoinhas a operarem (por definição) apenas a partir dos 55 graus, aumentando drasticamente até aos 90. Esta curva pode ser facilmente alterada no Gigabyte Control Center, onde também é possível alterar a iluminação da placa gráfica.

Com um design moderno e um pouco angular, a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G consegue manter a sobriedade necessária para não se deixar levar pela estética “Gamer”, mas com o suficiente para apimentar o setup através desse elegante sistema de iluminação dentro das ventoinhas.

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Gigabyte GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G lado a lado com a Xbox Series X e a PlayStation 5

Sendo uma placa de grandes dimensões, de notar que esta vai ocupar um espaço considerável na caixa dos utilizadores, correndo o risco de inclinar com o peso, por muito bem colocada que esteja. A Gigabyte sabe do “transtorno” visual que isso pode causar e inclui na caixa um pequeno suporte para manter a placa direita. No meu caso, esse suporte acabou por não ser usado, pois infelizmente esta solução não se ajusta às medidas da minha motherboard. Não é que seja um problema, pois a placa está preparada para este tipo de resistência, mas acabei por arranjar uma solução um pouco menos elegante, para já, com recurso a peças LEGO, só para a manter direita.

A sua instalação também prima pela simplicidade, mas requer uma atenção especial do utilizador. Nomeadamente à compatibilidade com uma fonte de alimentação capaz. A GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G da Gigabyte requer, no mínimo, uma PSU de 1000 Watts. Apesar de o seu consumo máximo base ser de 450 Watts, esta placa está preparada para ser puxada ao máximo quando necessário até aos 600 Watts, algo que só será conseguido usando todas as ligações do adaptador 12VHPWR incluído com a placa.

Passando para o seu desempenho, a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G surpreende para lá das minhas expectativas. Já previa, como é obvio, uma espécie de salto geracional, devido às funcionalidades exclusivas da série RTX 4000, mas não fazia ideia do que o seu modelo de topo seria capaz, especialmente vindo de já uma poderosa RTX 3080Ti.

Capaz de reproduzir visuais com Ray-Tracing e até Path-Tracing em jogos compatíveis, a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G não se fica apenas pela “simples reprodução”, mas pela reprodução em alto desempenho e sob o stress das exigências máximas dos jogos. E como tal, tira também partido de funcionalidades que são autênticos “superpoderes” – como está descrito na página oficial da NVIDIA.

A promessa é de um desempenho quatro vezes superior à geração anterior com recurso ao DLSS 3, que na série RTX 4000 não se limita apenas à poderosa solução de reconstrução de imagem DLSS, mas também ao Frame-Generation – uma característica incrível que duplica o número de frames em jogos compatíveis.

Para por à prova estas capacidades, escolhi quatro jogos relativamente modernos: Alan Wake 2 e Cyberpunk 2077 – que incluem tecnologias extremamente exigentes como Path Tracing – e Returnal e Forza Horizon 5, dois jogos que revisito com alguma frequência e que tiram partido das funcionalidades mais recentes da série RTX 4000; testados num sistema composto por: uma motherboard X299 AORUS Master; processador Intel Core i9-10900X; 32GB de memória RAM DDR4 @ 3200Mhz.

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Desempenho da Gigabyte GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G

Em Returnal usei a sua ferramenta de benchmark, que avalia vários aspetos do sistema, e deu para perceber com alguma facilidade se existe algum tipo de limitação. É um jogo pesado, que usa o GPU com alguma força e onde as altas taxas de frames são extremamente importantes para a sua jogabilidade fluida e frenética nos momentos mais caóticos e explosivos. O resultado é sublime, fluido e sem grandes flutuações, atingindo facilmente os 130 FPS a 4K, graças, claro, ao sistema de Frame Generation, que cria frames intermediários, aumentando assim a fluidez de jogo, sem qualquer artefacto visível, e com recurso ao DLSS em modo Qualidade. Sem esta funcionalidade, o sonho dos 4K a 120FPS é igualmente atingível. Enquanto jogador a 1440p, mais fantástica é a experiência, atingindo uns estonteantes 178 FPS.

Em Alan Wake 2 revisitei uma das zonas mais exigentes do jogo, o segundo capítulo, composto por uma densa floresta com efeitos climatéricos dinâmicos, muitas sombras e corpos de água com reflexos, que tiram partido de todas as capacidades da GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G, como o exigente Path Tracing, que simula com muito maior precisão o comportamento real da iluminação, em comparação ao tradicional Ray-Tracing, sendo possível atingir resultados próximos de uma animação CGI. Para este teste, coloquei o jogo na predefinição High, com DLSS em modo Qualidade. Sem qualquer tipo de afinação extra, a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G oferece a melhor experiência possível neste jogo da Remedy Games, mesmo nos momentos mais exigentes. Novamente, o Frame Generation revela-se uma bênção, oferecendo uns 68 FPS de média a 4K, com Path Tracing. Algo completamente inconcebível tanto na anterior RTX 3080Ti, como nas consolas de última geração. Já a 1440p, o desempenho volta a ser estonteante, atingindo os 110FPS de média.

Forza Horizon 5 é o mais leve dos quatro jogos para este exercício, mas o perfeito para puxar pelas taxas de frames. No perfil Extreme (com Ray-Tracing ativo), com DLSS em modo Qualidade e com Frame Generation, na resolução 1440p saltam à vista os 218 FPS de média atingidos. E mesmo em 4K, os 170 FPS de média tornam este jogo de corridas colorido e divertido numa verdadeira alucinação.

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O sonho de explorar Night City e Dogtown com nas definições máximas com Path Tracing em Cyberpunk 2077, muito acima de 60 FPS, torna-se real com as capacidades da GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G.

E, claro, Cyberpunk 2077 não podia falhar à prova. Não só é um dos meus jogos modernos favoritos, que ambicionava experienciar em todo o seu esplendor, como que, desde o seu lançamento até às atualizações mais recentes, se tornou o produto rainha da NVIDIA e a caixa de areia para a experimentação dos avanços tecnológicos presentes na GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G. Cyberpunk 2077, na sua versão mais recente e a sua expansão Phantom Liberty, é um daqueles casos que é preciso ver para crer. O modo Overdrive eleva o grau de realismo a um novo nível, com a iluminação realista do Path Tracing, em conjunto com a reconstrução de raios, e os 24GB de VRAM revelam-se extremamente importantes para garantir a solidez dos objetos e geometrias no ecrã. Já no modo de Benchmark, dá para perceber como o jogo se aguenta, atingindo os 80 FPS de média a 4K e 123 FPS a 1440p. Mas dada a natureza diversa do jogo, estes são números meramente ilustrativos, que na prática costumam ser mais elevados, graças, lá está, ao Frame Generation.

Outros jogos também ocuparam o meu tempo ao longo dos últimos dias com a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G, destacando-se o recém lançado Horizon Forbidden West, que numa configuração como a usada revela a sua melhor versão do ex-exclusivo PlayStation 5; Ratchet And Clank: Rift Apart, que também se apresenta como um jogo com uma qualidade ainda mais próxima de um filme CGI; Portal RTX serve de um incrível vislumbre ao potencial do RTX Remix da NVIDIA; e Doom Eternal, a título de exemplo, parece que se tornou no jogo mais leve e fluido que alguma vez me passou pelas mãos.

De notar, também, que a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G, apesar de ser capaz de atingir 600 Watts, em nenhuma destas operações não chegou a atingir os 450 Watts, até porque não me debrucei em overclocks extras e possíveis neste componente da Gigabyte. De realçar também o silêncio da placa, que, mesmo em cenários mais exigentes, se deixava abafar pelo som dos restantes componentes. E em termos de temperatura, também foi impressionante como raramente verifiquei valores muito acima dos 60 graus.

Não há dúvidas que a GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G é uma excelente placa gráfica, que me deixa nervoso de pensar na possibilidade de regressar à RTX 3080Ti, depois de testar o incrível potencial Frame Generation. O alto desempenho é garantido, sejam jogadores de experiências mais competitivas – onde o framerate e altos tempos de resposta são extremamente necessários –, quer nos jogos que puxam as capacidades visuais para novos patamares. É extremamente poderosa e preparada para os jogos do presente e do futuro, posicionando-se facilmente naquele patamar de “melhor placa gráfica que o dinheiro pode comprar”.

A GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G pode ser adquirida em vendedores autorizados como a PC Diga por 2029,20€.

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GeForce RTX 4090 GAMING OC 24G cedida para análise e cobertura pela Gigabyte.

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