A IP – Infraestruturas de Portugal fala mesmo numa “nova página da história da sinalização na Rede Ferroviária Nacional (RFN)“.
Desde 1960 que o posto de sinalização DrSII Siemens efetuava o comando e controlo da Estação do Entroncamento (datando grande parte dos elementos de projeto de 1956-1957). Mas embora este sistema tenha cumprido a sua função ao longo de cerca de 65 anos, estava na hora de dar lugar a uma tecnologia mais avançada, neste caso à nova sinalização eletrónica de tecnologia Westrace MKII (que permitirá no futuro efetuar a migração para ETCS, cumprindo com o desígnio de se vir a ter a Rede Ferroviária Nacional interoperável).
Assim, e num projeto realizado em parceria com as empresas Siemens, Hitachi e Alstom, com Fiscalização e Coordenação de Segurança em Obra do Consórcio Fase/Inserail, a IP – Infraestruturas de Portugal concluiu e colocou em exploração no passado dia 22 de julho a primeira fase da instalação do Controlo Automático de Velocidade da circulação ferroviária (Convel) e integração no Centro de Comando Operacional de Lisboa (CCO) da Estação do Entroncamento.
A segunda fase da instalação está prevista para dia 11 de agosto com a finalização da integração da nova sinalização no CCO de Lisboa e a colocação do Sistema de Informação ao Público (SIP) em modo automático.
Este projeto insere-se num empreendimento mais alargado, designado por Lote A de Sinalização e Telecomunicações do âmbito do Programa Ferrovia 2020, que permitiu já colocar em exploração as mesmas tecnologias nos troços Vale de Santarém – Entroncamento (exclusive) e Ovar – Gaia da Linha do Norte e Nine – Viana do Castelo – Valença da Linha do Minho.
No âmbito do mesmo empreendimento, está ainda previsto colocar em serviço, em setembro próximo, os troços Figueira da Foz – Louriçal da Linha do Oeste e os ramais do Louriçal de Alfarelos.
Foto: IP – Infraestruturas de Portugal
