Estação de Santa Apolónia e Teatro Nacional de São Carlos voltaram às suas cores originais

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Uma mudança que contou com a ajuda da CIN.

O tom avermelhado, que agraciava a Estação Ferroviária de Santa Apolónia em 1967, voltou a tomar cor na fachada deste icónico edifício. O mesmo aconteceu com o Teatro Nacional de São Carlos, que regressou à sua cor original, um azul envolvente.

Nos anos 90, a Estação Ferroviária de Santa Apolónia mudava a sua cor para um azul claro, numa pretensão de harmonia entre a vista rio e o tom do céu. O retorno do vermelho a Santa Apolónia, pelo atelier de arquitetura Saraiva e Associados (S+A) para a construção do novo hotel The Editory Riverside, foi aprovado pela Infraestruturas de Portugal, que detém o edifício. O licenciamento passou pela Câmara Municipal de Lisboa (Santa Apolónia não é monumento nacional, mas imóvel de interesse público).

Liliana Leis Soares, Directora-Adjunta de Marketing da CIN, marca que se aliou a este projeto de devolução dos tons originais, esclarece que “o encontro do tom certo foi um grande desafio para a nossa equipa de colorimetria e prescrição, tendo em consideração toda a história que o projecto representa. A cor original que, tal como refere o arquitecto José Aguiar, em tudo se assemelha um vermelho óxido de ferro, remonta a uma época específica da Revolução Industrial, pelo que teríamos de conciliar os melhores produtos de reabilitação e afinar um tom que pudesse contar a magia e a importância de um edifício como a Estação de Santa Apolónia para o desenvolvimento de todo um País e na aproximação das suas gentes a uma capital que todos idealizavam”.

Por outro lado, as fachadas do Teatro Nacional de São Carlos, que eram amarelas desde 1940, retomaram a sua cor azul original após o encontro de vestígios desse mesmo tom nas paredes do edifício. Contudo, este facto não foi suficiente para que a Direcção-Geral do Património da Cultura (DGPC) desse o parecer positivo quanto à alteração da cor. Os arquitetos João Aguiar e João Pernão, da equipa da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, elaboraram, com o apoio da CIN, um relatório que definia a cor original do Teatro Nacional de São Carlos – que, posteriormente foi pintado com Cinoxano Mineral da CIN, cor E563.

Liliana Leis Soares explica que “mais do que um projecto de reabilitação urbana, o processo inerente ao Teatro Nacional de São Carlos pressupôs uma investigação histórica e exaustiva que evidenciou o saber-fazer centenário da marca CIN no que à cor diz respeito. Colocámos o nosso conhecimento ao serviço da Direcção-Geral do Património da Cultura, encontrando uma cor que corresponde, em detalhe, ao que havia sido projectado na sua inauguração em 1973”. Liliana Leis Soares acrescenta que “é um enorme orgulho poder associar a marca CIN a estes projectos de enorme impacto cultural, que concede às cores este poder singular de contar as histórias de cada edifício e de cada lugar, numa perfeita simbiose entre o passado e o futuro”.

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