CP precisa de quase 800 unidades para substituir a frota até 2040

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Já para a linha de alta velocidade, está prevista a aquisição de 12 unidades, com mais 14 de opção.

A semana passada foi de novidades no que toca ao mundo ferroviário. Não, não estamos a falar de novas ligações, mas sim de novos comboios. Por exemplo, e tal como revelámos hoje, o primeiro comboio made in Portugal deverá estar pronto em 2025, em composições de três carruagens cada. Mas a semana passada ficou também marcada pela substituição da frota da CP.

De acordo com o que disse Pedro Moreira na passada sexta-feira, dia 26 de agosto, a CP necessita de “750 a 800 unidades para substituir a frota até 2040”. É certo que ainda falta alguns anos, mas tratando-se de uma operação super complexa, as aquisições vão sendo feitas até lá.

Por exemplo, a CP aguarda de momento a entrega de 22 automotoras para o serviço regional. Já no ano passado, naquela que é considerada a maior compra de sempre de comboios da CP, ficou-se a saber que, com um investimento de 819 milhões de euros, a empresa passará a ter 117 novas automotoras elétricas, sendo que os novos comboios começarão a ser entregues partir de 2026. Tudo para “substituir material obsoleto, em alguns casos com 70 anos”, disse na altura Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas.

Já no que diz respeito à nova linha de alta velocidade Porto-Lisboa, está prevista a aquisição de 12 unidades, com mais 14 de opção, uma medida prevista no Programa Nacional de Investimentos 2030 e nas Grandes Opções do Plano 2021-23. Para a compra de comboios de alta velocidade, o investimento é de 650 milhões de euros.

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