Estima-se que as obras estejam concluídas em 2027.
Está previsto desde o início do lançamento do projeto de construção do Centro Cultural de Belém, em 1993, o desenvolvimento dos Módulos 4 e 5, algo que nunca aconteceu até agora.
No final de 2018 foi possível lançar o procedimento público internacional com vista à concretização do projeto mas, em virtude das alterações drásticas causadas pela pandemia, o procedimento em curso não teve concretização. Mas eis que há novidades.
Ao assinalar os 30 anos do CCB, a Fundação Centro Cultural de Belém retoma este projeto estratégico e relança um procedimento público internacional com vista à celebração de contrato de subcessão do direito de superfície dos respetivos terrenos (módulos 4 e 5), para o desenvolvimento de projetos para a construção, instalação e exploração de unidades hoteleiras, retalho e serviços (lojas e escritórios) e respetivas valências associadas, pelo período de 65 anos, num total de superfície de perímetro de 23,000 m2.
Pretende-se que o novo conjunto edificado crie uma relação de harmonia entre os diferentes usos, bem como com o próprio Centro Cultural de Belém.
O Módulo 4 desenvolve-se desde a Rua Bartolomeu Dias até à Av. da India e é constituído por volumes de altura distinta, interligados entre si. Já o módulo 5 é composto por dois blocos (5.1 e 5.2), apoiados sobre terraços ajardinados.
Estão disponíveis para o desenvolvimento desta componente um total de 19,285 m2 de superfície de pavimento, permitindo assim o desenvolvimento de duas unidades hoteleiras. Ou seja, e em breve, o CCB irá ganhar um hotel de 4* estrelas ou superior, com 161 quartos, bem como um aparthotel com 126 unidades. Estima-se que as obras estejam concluídas em 2027.
Todo o projeto é suportado por um estacionamento subterrâneo com 220 lugares, num único piso enterrado, sensivelmente à cota da cave do Museu CCB (estando limitados eventuais problemas construtivos que poderiam vir a ser criados pelo nível freático da zona).
O CCB encontra-se em Belém junto ao Rio Tejo, entre Alcântara e o Restelo, numa zona marcadamente turística (conhecida como o Museums and Monuments District). É de salientar também a revitalização a que se tem vindo a assistir nos últimos anos na área residencial, nomeadamente na zona de Pedrouços, com diversos projetos já reabilitados. Esta é, assim, uma zona com forte movimento, atraindo não só turistas como residentes.
