Crítico de videojogos, Guionista, Professor e o responsável pelo melhor mortal nas aulas de Educação Física em 2002. Um aficionado por jogos peculiares.
João Canelo
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Crítico de videojogos, Guionista, Professor e o responsável pelo melhor mortal nas aulas de Educação Física em 2002. Um aficionado por jogos peculiares.
O regresso a Elden Ring é a relembrança perfeita para o nível elevado de qualidade da atual FromSoftware dentro do género RPG. Ninguém o faz como a FromSoftware.
Desliguem o vosso cérebro, chamem um amigo e juntem-se à resistência contra a invasão extraterrestre naquele que é o RPG de ação mais personalizável e igualmente vazio de 2024.
Por vezes interessante e desafiante, o primeiro título da dupla Jasper Oprel e Indiana-Jonas é pensado apenas para os mais resistentes e para quem gosta de aventuras cooperativas.
Uma aventura em mundo aberto que reduz a escala que associamos ao género até encontrar uma fórmula de sucesso: mais humor + mapa reduzido, mas recheado + exploração livre = diversão.
Existe alguma profundidade temática neste jogo narrativo, até na forma como lida com o papel da culpa e a sua expiação no final de um relacionamento, mas a parte interativa não reforça a emoção da história e acaba por denotar a falta de densidade.
O regresso da The Chinese Room é também a recuperação do percurso iniciado com Amnesia: A Machine for Pigs e Everbody’s Gone to the Rapture, com a mesma atenção aos detalhes, mas muito mais ambicioso a nível mecânico.
Uma estreia nas consolas que acontece demasiado tarde e que acaba por revelar mais os problemas de The Glass Staircase do que servir como uma boa introdução para um jogo lançado originalmente há quatro anos.
Apesar de não conseguir corrigir alguns dos problemas presentes desde o primeiro jogo, House Flipper 2 é uma sequela forte que tanto simplifica a jogabilidade, como a torna mais interessante e recompensadora.