A primavera começou em março e, com ele, floriram inúmeros artistas num jardim cheio de cores.
O que vão poder ouvir neste artigo? Resumidamente, de uma ponta à outra: 100 gecs, boygenius, Fall Out Boy (mas mesmo a sério), Fever Ray, Kali Uchis, Lana Del Ray, Miley Cyrus, Sleaford Mods, slowthai e Yves Tumor.
100 gecs – 10,000 gecs
Género: Hyperpop/Experimental Pop
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De 1000 gecs para 10,000 gecs, não só no título do álbum, mas também na loucura eletrizante e contagiante que este set de 10 músicas oferece.
É muito estranho categorizar os 100 gecs, no que toca a género. Até chamar-lhe experimental soa a pouco, porque a música do duo parece a nuance mais experimental do género experimental, que categoriza 1001 coisas.
A abertura do álbum é explosiva e, de 1 em 1, a loucura característica de Laura Les e Dylan Brady nunca deixa de surpreender. De gritos cativantes a guitarradas agressivas e desmedidas, mas fáceis de interiorizar, sai mais um álbum extremamente bem conseguido.
Talvez com exceção de “Frog On The Floor” que é completamente insana, pelo misto de ideias contidas nela, este álbum reflete em muito a atuação extasiante deste duo na última edição do Primavera Sound, durante a qual apresentaram algumas faixas deste álbum, tais como “Hollywood Baby” ou “Doritos & Fritos”: dos 0 aos 100 em menos de 10 milissegundos e por lá 10,000 gecs fica até ao seu desfecho com uma última dose de loucura, contida em “mememe”.
Se tivesse de categorizar este novo álbum de 100 gecs, diria que, apesar de o 1 e o 0 estarem bem patentes em tudo o que os envolve, é um álbum 100% não binário, mas magnânimo!
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Dumbest Girl Alive
> 757
> Hollywood Baby
> Doritos & Fritos
> mememe
boygenius – The Record
Género: Indie Rock/Folk Rock
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De uma relação profissional entre três artistas intervenientes, surgiu uma amizade com base na apreciação dos trabalhos uns das outras. E dessa amizade nasceu boygenius.
Corria 2018, portanto o pós Stranger In the Alps de Phoebe Bridgers, Sprained Ankle e Turn Out The Lights de Julien Baker e No Burden e Historian de Lucy Dacus, quando as três amigas formaram, talvez, aquela que é a maior dream team da história do indie rock e iniciou a conquista feminina do género musical.
O EP em nome próprio, ainda que tenha sido uma amostra de seis músicas, foi um sucesso imediato e deixou os fãs a fazer figas por mais. Tiveram, no entanto, de esperar cinco anos, mas a bem ver não custaram nada a passar, pois durante esses cinco anos pudemos assistir ao crescimento exponencial das três integrantes desde pequeno, mas promissor projeto.
Em 2020, Phobe Bridgers lançou Punisher, um dos melhores álbuns do ano, que com ele trouxe a afirmação para a promessa que Bridgers sempre foi. Em 2021 seguiram-se Julien Baker com Little Oblivious e Lucy Dacus com Home Video, ambos álbuns bastante bons.
Agora, mais maduras e já afirmadas na indústria em nome próprio, fizeram serviço público a quem apreciou o que produziram em conjunto, surpreendendo quem não estava a par do potencial desta simbiose.
The Record é, de facto, “The Record”. Um álbum facilmente projetado por quem conhece as artistas, como algo ao alcance das mesmas, mas produzi-lo é outra história. Felizmente, Bridgers, Baker e Dacus encontraram o ponto de união perfeito entre elas e fizeram dessa projeção uma realidade.
Camadas e mais camadas que fazem de boygenius um enigma musical, tal é a intenção e significado por detrás de cada faixa que escrevem e o cuidado com que as instrumentalizam. Uma média de 28 anos entre as três, mas com uma maturidade e certeza musical de quem já vai longe na carreira.
Para The Record, esperava-se que fosse a soma de três partes, mas fica a sensação que boygenius não pode ser dividido em partes, de tão naturalmente sublime que é, ao ponto de ser impossível saber onde começa e acaba a influência de cada artista. É como se tivessem nascido com este propósito e todas as estrelas se alinharam para tal acontecer – e tão bem que soam em uníssono.
The Record é um sério candidato a álbum do ano e, até ver, a única oposição real que tem é a de Caroline Polachek.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
> $20
> Emily I’m Sorry
> True Blue
> Not Strong Enough
> Satanist
Fall Out Boy – So Much (For) Stardust
Género: Pop Rock/Pop-Punk
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Se, em fevereiro, celebrava o regresso de Avril Lavigne com o melhor álbum da sua carreira (Love Sux), em março celebro o regresso de Fall Out Boy, ainda com mais efusividade. E o mais fantástico é que não é só um simples “regresso”, é o álbum de afirmação pós-Inifinity On High (2007), que prometeu tanto e um “tanto” maior tardou em chegar.
So Much (For) Stardust é um álbum de carreira, que traz sete ou oito faixas com potencial para serem cativas nas setlists da banda, e no qual os Fall Out Boy se podem suportar até à idade de reforma.
Ao longo de 44 minutos, podem desfrutar de uma lufada de ar fresco do melhor que o Pop Rock tem para oferecer, de uma banda que finalmente se conseguiu reinventar com sucesso, sem nunca se desviar nem um milímetro do som que a tornou célebre e definiu a sua identidade nos anos 00’s.
Já a virar quarentões, apresentam um repertório cheio de energia que faz bandas nos auge dos seus 20’s corar.
Se um dia se sentiram cativados por músicas como “Dance, Dance”, “Sugar We’re Going Down”, “This Ain’t A Scene, It’s An Arms Race” ou “Thnks fr th Mmrs”, que vos fizeram fãs da banda e vos acompanharam ao longo de um jornada da vossa vida, está na hora de abrir a caixa de pandora, voltar ao caminho que um dia abandonaram e dar uma nova oportunidade aos Fall Out Boy. Garanto que não se vão arrepender!
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Love From The Other Side
> Heartbreak Feels So Good
> Fake Out
> I Am My Own Muse
> Flu Game
> The Kintsugi Kid (Ten Years)
Fever Ray – Radical Romantics
Género: Experimental/Trip Hop
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Começa uma nova viagem cósmica à alma de Karin Dreijer, desta vez num álbum que explora todas as vertentes do amor, sejam elas bonitas ou menos agradáveis.
Depois de Plunge (2017), álbum em que Dreijer fez serviço público e compilou todas as ideias mais mirabolantes do seu génio num só álbum, definindo-a como uma das artistas mais inventivas do século XXI, as expectativas nunca voltaram a ser as mesmas. Ainda que o novo álbum não seja um Plunge, é refrescante constatar que, aos 48 anos, Dreijer ainda tem tanto no tanque para dar.
Radical Romantics surge, assim, recheado de momentos de efusividade e contemplação, inovação e constância, entretenimento e sabedoria.
Fever Ray segue em rota ascendente, no desenvolvimento do mito que se iniciou em 2009 com If I Had A Heart. A verdade é que sempre houve coração e esse coração bate intensamente neste projeto. Isso não só o fez o projeto chegar até aqui (com material tão limitado), como o vai continuar a fazer crescer, até Dreijer ser velhinha.
Um génio que tive o prazer de ver ao vivo em 2018, no Primavera Sound (após Plunge), e que sinto que preciso de rever, agora com Radical Romantics.
A questão que se levanta é: qual o destino seguinte de Dreijer?
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> What They Call Us
> Shiver
> Kandy
> Carbon Dioxide
> Tapping Fingers
Kali Uchis – Red Moon In Venus
Género: Neo Soul/ R&B
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Kali Uchis foi uma daquelas artistas que sempre teve a estrelinha que lhe dava asas e a permitia idealizar-se (com realismo) a chegar longe. E assim o fez, quando levantou voo com Isolation (2018). O estrelato surgiu naturalmente, foi merecido e, desde então, Uchis nunca mais o largou, conseguindo sempre materializar as colaborações mais estranhas a que recorreu para rechear os seus álbuns.
Em 2020 alargou o seu portfólio musical com Sin Miedo – que passou um pouco despercebido – e, agora, volta de corpo e mente com um álbum que puxa pelo seu lado mais sedutor e dreamy, enquanto dança subtilmente entre o inglês e o espanhol.
Não acho que seja comparável a Isolation, que foi quase perfeito. Isso deve-se a faltar algum critério na sua composição, que é incorporada por algumas faixas que não acrescentam muito às que fazem dele um bom álbum. No entanto, o real motivo que faz Red Moon In Venus uma sombra de um passado recente é o quão homogéneo é, quase desprovido surpresas ou momentos célebres.
As melodias são deveras agradáveis e nunca enjoam, mas inevitavelmente este álbum cai numa monotonia hipnotizante, que dificulta em muito perceber quando é que uma música acaba e começa outra. Tal facto não é ideal nem característico da artista, o que gera alguma estranheza.
A sensação que Uchis passa com este álbum é semelhante a um dia de chuva, quanto caminhamos pelos passeios cuidadosamente para evitar pisar poças e molhar os sapatos. A artista conseguiu evitar todas as “poças”, mas a preocupação que teve ao fazê-lo, evitando quaisquer riscos, teve repercussões no produto final. “Happy Now” e talvez “Moonlight” são claras exceções, que mostram o melhor que Uchis tem para oferecer, mas surgem encostadas a um canto já no fundo do álbum, como que de forma a não iludir quem o ouve por ordem.
Não há nada que surpreenda em Red Moon In Venus, apesar de haver boa música ao longo de todo ele. Fica o simples desejo que o proximo álbum comece e se desenrole como este acabou.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> I Wish You Roses
> Fantasy (ft. Don Toliver)
> Hasta Cuando
> Moonlight
> Happy Now
Lana Del Rey – Did you know that there’s a tunnel under Ocean Blvd
Género: Dream Pop/Trip Hop
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É difícil olhar para o trabalho de Lana Del Rey e isolar um álbum que se distinga como “um ponto baixo” da sua carreira (apesar de conseguir definir o ponto alto – Norman Fucking Rockwell (2019)). E as boas novidades é que Did you know that there’s a tunnel under Ocean Blvd não se desvia do padrão.
O mais recente álbum de Lana é um clássico instantâneo, recheado de momentos de glória a “sépia”, destacando-se pelas sonoridades extremamente suaves, mas sempre impactantes e encantadoras.
Embalados pela voz hipnotizante da cantora norte-americana, ainda que não seja o álbum certo para mergulhar na sua lore musical, é sem dúvida um dos que mais lhe acrescenta valor, seja pela escrita fenomenal e com um propósito, seja pelos arranjos magníficos, digno de um romance clássico.
Em todo o caso, diria que não é um álbum tão sólido quanto poderia ser, pois já perto do fim, a partir de “Fishtail” (seguido por “Pimentos e Tacos”), está composta a receita para uma intoxicação musical. Durante Did You Know (…), Lana passou uma maratona a liderar, mas, já perto da linha da meta, sofre uma cãibra numa tentativa falhada de incorporar sonoridades que a elevaram ao nível em que está hoje e já só acaba “perto do pódio”. As três músicas finais fazem o “sépia” desvanecer e o álbum fugir ao passo com que teve inicio e soube manter tão bem ao longo de 13 faixas. Não desgosto das músicas (antes pelo contrário), mas não são, de todo, adições que encaixem com a linha melódica e rítmica de Did you know (…), e diria que, se não fosse esse percalço, este seria o álbum mais fenomenal de Lana, desde 2019.
Apesar de tudo, não deixa de ser um álbum assinalável que mantém o nível apresentado por Chemtrails Over The Country Club (2021). Como tal, merece ser elevado e distinguido.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Did You Know There’s A Tunnel
> A&W
> Candy Necklace (ft. Jon Batiste)
> Paris, Texas (ft. SYML)
> Let The Light In (ft. Father John Misty)
> Margaret (ft. Bleachers)
Miley Cyrus – Endless Summer Vacation
Género: Pop/Country Pop
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O bom momento que Miley Cyrus iniciou com Plastic Hearts (2020) mantém-se em Endless Summer Vacation, confirmando que o que separava a artista do estatuto de super estrela não é mais um problema. Após uma década na buscar pelo seu eu, parece que Miley se encontrou e, com essa descoberta, a sua persona musical também saiu a ganhar, nomeadamente no que toca a maturidade.
Encabeçado por um single que tomou o universo pop e as redes sociais de assalto (“Flowers”), muito pelo seu refrão relacionável, cujo ritmo fica no ouvido, este novo álbum é o mais sólido e constante da sua (já relativamente longa) carreira musical.
Ainda que o início do álbum seja meteórico, o mesmo não pode ser dito em relação à consistência do mesmo. É um bom álbum que não deve nada ao anterior, mas não consegue atingir o patamar seguinte pelo simples motivo de não serem corridos quaisquer riscos. O desenvolvimento nunca atinge o patamar da abertura, apenas cumprindo com os mínimos, muito à imagem de músicas como “Muddy”, que ficou aquém do potencial; “Island”, que é um autêntico filler sem grande assunto; ou “Wonder Woman”, que, apesar da ideia ser boa, a escrita é simplória e não transmite a emoção que era suposto acartar.
Miley não caprichou e o resultado à está vista. Um álbum que cumpre com os mínimos, carregado por uma mão cheia de faixas. Em todo o caso, constatar que conseguiu um dos seus melhores trabalhos sem se esforçar muito, fico expectantante para ver o que pode criar se se esforçar.
A música corre na veia da família Cyrus e, no ano passado, já tivemos uma amostra disso com o ótimo álbum lançado pela irmã mais nova de Miley, Noah Cyrus. O futuro parece ser risonho para as irmãs.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Flowers
> Jaded
> River
Sleaford Mods – UK GRIM
Género: Electro-Punk/Spoken Word
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Ainda no artigo de janeiro referi os Sleaford Mods, quando estava a falar sobre o background inoperacional de Billy Nomates e, dois meses depois, sai mais um álbum da banda – mais um porque já lá vão oito em apenas uma década.
Para ser sincero, a minha visão sobre a banda britânica é um bocado neutra: compreendo o valor musical que oferecem e o contexto sobre o qual o fazem, mas, ao mesmo tempo, não acho que passe muito daquilo que sempre foi.
Há muita referência que é fácil passar despercebida, mas o que nunca passará despercebido é a intenção de Jason Williamson e Andrew Fearn, a cada faixa que passa.
Diria que, neste álbum, já há ideias novas sobre outros rumos a seguir, e uma delas acontece logo na 3ª música do álbum, “Force 10 From Navarone”, cujo instrumental transparece a colaboração da vocalista de um dos projetos mais brutais de Punk Rock dos últimos anos. Falo, pois claro, de Florence Shaw, dos Dry Cleaning.
Ainda que este álbum não fuja muito da norma, é bom poder constatar que o extra de agressividade contida nele revitalizou os Sleaford Mods.
Caso sejam fãs ou UK Grim vos cative, podem ver a banda ao vido no Vodafone Paredes de Coura deste ano.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> UK Grim
> Force 10 From Navarone (ft. Florence Shaw)
> On The Ground
> So Trendy (ft. Perry Farrell)
> Apart From You
slowthai – UGLY
Género: Hip-Hop/Grime
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Seguindo a onda dos artistas britânicos que canalizam toda a sua raiva e revolta para a música que produzem, dou-vos mais um: slowthai.
Após TYRON (2021), que fugiu um bocado da norma e não cativou tanto quanto seria de esperar, a sensação que UGLY passa é semelhante àquela que sentimos quando queremos fazer algo novo, aprendemos e depois conseguimos aplicar a inúmeras coisas do nosso dia a dia. Se já experienciaram isso, sabem que é um sentimento de concretização e felicidade ímpar. Tyron Frampton parece estar a sentir isso, por toda a performance ao longo deste álbum.
Podemos olhar para UGLY de inúmeras perspetivas, umas mais positivas, outras menos, mas é inegável que, com este álbum, slowthai demonstra a sua imensa versatilidade enquanto artista e a forma categórica como consegue mudar radicalmente a sua abordagem de álbum para álbum.
Diria que este ádisco tem a agressividade e energia de Nothing Great About Britain (2019), mas incorpora o efeito catalisador de TYRON, fazendo dele o álbum mais acessível do artista.
Ao fim de três produções bem conseguidas, acho que é seguro dizer que Frampton se coloca em primeiro lugar na hora de escrever e produzir, e sabe perfeitamente aquilo de que é capaz.
Graças às portas que abriu com as sonoridades e ritmos presentes ao longo deste álbum, podemos prever um futuro excitante do quão previsível é, com slowthai no centro do seu universo.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Selfish
> Sooner
> Feel Good
> UGLY
Yves Tumor – Praise a Lord Who Chews but Which Does Not Consume; (Or Simply, Hot Between Worlds)
Género: Rock
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No último álbum deste artigo de essenciais de março, sob o risco de me repetir, tenho a dizer que este foi um mês de novos génios a darem o seu bitaite do ano. Tão bom ver artistas como Fever Ray, Sleaford Mods, slowthai ou Yves Tumor a darem cartas e expandir o seu universo musical.
Sobre Yves Tumor, há muita coisa a dizer e todas elas boas. A tendência segue mais na sequência de Heaven to a Tortured Mind (2020) do que Safe in the Hands of Love (2018), o que não é melhor nem pior (porque não há pior no patamar “excelente”), mas é deveras positiva para quem aprecia a nostalgia associada a imensas vertentes musicais do rock clássico, tais como shoegaze, post-punk ou até heavy metal.
Em apenas dois álbuns extremamente bem escritos e produzidos, Yves Tumor transitou de tresloucado do electronic/experimental para divindade do rock e é inegável o patamar que ocupa na indústria, a nível de qualidade musical.
Suspeito que Sean Bowie detém algumas pedras do infinito, dado que o ritmo a que cresce e o timing com lança material novo parece obra do destino. Recuso-me a acreditar que a sua evolução foi obra do acaso…
Praise a Lord (…) é tão perfeito como o anterior, demonstrando mais uma vez que a fonte de inspiração de Bowie está de boa saúde.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
> God Is A Circle
> Lovely Sewer
> Meteora Blues
> Parody
> Heaven Surrounds Us Like a Hood
> Ebony Eye
Outros álbuns a ouvir:
> Babymetal – The Other One
> Black Country, New Road – Live At Bush Hall
> Deerhoof – Miracle-Level
> Depeche Mode – Memento Mori
> Eddie Chacon – Sundown
> H. Hawkline – Milk For Flowers
> James Holden – Imagine This is a High Dimensional Space of All Possibilities
> Kate NV – WOW
> M83 – Fantasy