A Xiaomi estabeleceu 2027 como meta para levar os seus veículos elétricos para outros mercados fora da China.
A Xiaomi anunciou a intenção de expandir a venda dos seus automóveis elétricos para fora da China, com o objetivo de iniciar a comercialização internacional em 2027.
Durante o Mobile World Congress, que termina hoje em Barcelona, Espanha, o presidente da Xiaomi, William Lu, revelou que a empresa tem planos para começar a vender os seus veículos elétricos fora da China dentro de dois anos, começando uma nova fase de internacionalização. A Xiaomi entrou no setor automóvel em março de 2021, com o anúncio da sua entrada na produção de carros, e três anos depois, apresentou o seu primeiro modelo elétrico, o Xiaomi SU7.
O SU7 é um automóvel totalmente elétrico, com motores desenvolvidos internamente pela Xiaomi, e atualmente está disponível apenas no mercado chinês em duas versões. A versão de entrada é equipada com um motor elétrico no eixo traseiro, gerando 300 cv e 400 Nm de binário, alimentado por uma bateria de 73,6 kWh. Esta versão permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,28 segundos, com uma velocidade máxima de 210 km/h e uma autonomia entre 628 km e 668 km, conforme o ciclo CLTC.
Já a versão mais potente, o SU7 Max, conta com dois motores elétricos, um por eixo, oferecendo tração integral. Com uma potência total de 645 cv e 838 Nm de binário, esta versão utiliza uma bateria de 101 kWh fornecida pela CATL, alcançando uma autonomia de até 800 km e uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,7 segundos. A velocidade máxima é de 265 km/h.
Em termos de vendas, a Xiaomi anunciou que, no final de 2024, tinha entregue mais de 135.000 unidades do SU7. A empresa traçou uma meta ambiciosa para 2025, com o objetivo de alcançar 300.000 unidades vendidas. Para atingir esta meta, a marca anunciou uma versão desportiva do SU7, o SU7 Ultra, e também tem planos para lançar o SUV elétrico YU7, que deverá chegar ao mercado chinês no segundo semestre do ano.