Viana do Castelo defende ligação ferroviária ao porto de mar

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Tudo para servir melhor os cidadãos e as empresas.

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, defendeu na semana passada, durante um debate, a criação de uma ligação ferroviária ao porto de mar de forma a complementar as duas estruturas – a ferrovia e o porto de mar – para servir melhor os cidadãos e as empresas, criando uma “plataforma logística de retaguarda para dar consistência à estrutura ferroviária”.

Na sua intervenção, Luís Nobre frisou a importância da modernização da Linha do Minho e da ferrovia para a região. “Foram investidos cem milhões de euros entre 2018 e agora é necessário potenciar este investimento para estar ao serviço dos nossos cidadãos e investidores, que se fixaram no concelho por causa da ferrovia e a quem não podemos defraudar”, vincou o autarca, acrescentando que “não se pode dissociar a relevância da ferrovia da importância do porto de mar e da sua operabilidade”.

“Torna-se fundamental criar uma plataforma logística de retaguarda para dar consistência à estrutura ferroviária e faz apenas falta uma pequena ligação aos dois investimentos que aconteceram recentemente: a ferrovia e o porto de mar”, defendeu, aproveitando para evidenciar que é necessária uma “efetiva relação do novo traçado de alta velocidade e perceber o papel da hoje moderna Linha do Minho na logística e nas mercadorias”.

Já o Secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, considerou Viana do Castelo “um exemplo” e vincou que o Plano Ferroviário Nacional prevê uma ligação de qualidade dos 28 centros urbanos de relevância regional. “O objetivo é ligar Lisboa e Viana em menos de três horas”, declarou, informando ainda que a Linha do Minho é a “mais prioritária” e onde será possível ligar “os comboios intercidades e inter-regionais no eixo Valença Lisboa, permitindo a frequência de comboios de hora a hora e interligando à alta velocidade”.

O governante aproveitou ainda para concordar com o autarca de Viana do Castelo “no que toca às ligações aos portos e fronteiras” e classificou de “lacuna” no Plano que se encontra em discussão pública “que não esteja mencionada uma ligação ao porto de mar tanto mais que se trata de poucos quilómetros e os contributos vão nesse sentido”.

Foto de: Abelo Ribeiro

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