Novidades importantes do humorista com o maior número de solos em Portugal.
Após vários meses em silêncio – pelo menos no que à sua carreira diz respeito -, Rui Sinel de Cordes publicou esta quinta-feira, dia 9 de setembro, um novo vídeo no Instagram onde dá conta de várias novidades.
“Há muita coisa a acontecer e sinto que tenho a responsabilidade de falar(…) Vivemos um tempo em que a resposta dos governos à pandemia do Covid e existência de outras pandemias como a cancel culture, o feminismo radical, as políticas de identidade ou a cultura de vítima, para nomear algumas, nos empurram para a necessidade de voltarmos a reafirmar os nossos direitos como a liberdade de expressão, liberdade de pensamento e de opinião”, refere o comediante no vídeo.
O humorista aproveitou também a ocasião para falar do espetáculo O Fim, adiado devido à pandemia, mas que irá acontecer, definitivamente, por todo o país a partir de março de 2022. “Quero que seja a maior tour da minha vida”, confessa o comediante.
Para além disso, Sinel relembra o Wrong Comedy, noites de stand-up comedy em Lisboa e Porto (uma vez por mês em cada cidade, com Lisboa a ter preferência nas primeiras sessões deste formato) com convidados de convidados e nas quais se poderá dar asas a todo o tipo de piadas, sem receios de cancelamento ou de piadas retiradas de contexto.
Haverá um total de sete humoristas, com Sinel de Cordes a ser o mestre de cerimónias. Sinel convida três humoristas, com cada um deles a convidar outro comediante, perfazendo, lá está, as sete pessoas em palco. Os alinhamentos são secretos e os telemóveis são guardados à entrada, pelo que não haverá registo em áudio e em vídeo. Se se registarem, fiquem atentos ao smartphone: nas 24 horas anteriores ao evento surpresa, irão receber uma sms com um link para adquirirem os bilhetes (máximo dois bilhetes por pessoa). Só assim terão acesso a uma noite de Wrong Comedy.
Ainda para este ano, Sinel de Cordes irá lançar um novo solo. “Enquanto estou a terminar de preparar o espetáculo O Fim, pus-me a preparar outro… pela necessidade atual do mundo. Acho eu. Tenho coisas para dizer”, clarifica o humorista.
“Vou fazer um novo espetáculo, para já só em Lisboa, devido à limitação das salas. Stand-up à antiga, back to basics – t-shirt preta, microfone, sem luzes, vídeos ou efeitos -, mas com verdade e liberdade como pano de fundo. Para perceber melhor o papel da liberdade de expressão e as suas exceções nos contextos atuais, para perceber que a liberdade como conceito geral está em queda de valor (e com ela cai também o valor da verdade) e para perceber que há questões maiores”, disse entusiasmado. Mais detalhes estão prometidos para breve.