Rota da Água. Gaia vai ter um grande museu ao ar livre

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Sete rotas com um elemento central: a água.

Esta semana, a Câmara de Vila Nova de Gaia organizou a cerimónia de entrega das bandeiras azuis que “pintam” as zonas balneares do concelho. Mas não foi somente para isso que serviu a cerimónia: houve também a apresentação de dois projetos sob a alçada da empresa municipal Águas de Gaia, neste caso a Rota da Água e um novo sistema desenvolvido pela Scemai, uma startup que ganhou o Prémio H2O inovação by Águas de Gaia no Concurso Montepio Acredita Portugal, o que permitiu uma parceria com a empresa.

Começando pelo sistema desenvolvido pela Scemai, é composto por “um conjunto de sensores que trabalham com algoritmos de inteligência artificial que nos permite ter uma série de indicadores, por um lado, mais banais, como a temperatura, a radiação solar ou a velocidade do vento na orla marítima, mas, por outro lado, podemos também detetar com antecedência focos de poluição nas nossas ribeiras, problemas nas redes de saneamento, uma descarga ilegal. Trata-se de informação muito útil que pode ser trabalhada pela Águas de Gaia, pela SIMDOURO, pela APA, pela Capitania, entre outras entidades”, partilhou Miguel Lemos, administrador executivo da Águas de Gaia.

Por sua vez, o projeto Rota da Água é um grande centro de educação ambiental, um museu ao ar livre, onde foram criadas rotas (serão sete no total) pelo concelho, com um elemento central: a água. Através de um smartphone, o utilizador, livremente ou através de visita guiada, pode percorrer vários pontos dispersos pelo concelho (a partir de QR Code), ficando a conhecer melhor alguns pontos de interesse, como a capela do Senhor da Pedra, o Geossítio de Lavadores, as pontes, os rios, entre outros. A utilização pode ser livre (através de um áudio guia) ou a partir de visita guiada.

Neste último caso, basta inscreverem-se no Centro de Educação Ambiental (marcações de segunda a sexta-feira) e programar o dia para percorrer o concelho, a partir de veículos de mobilidade suave e com técnicos especializados.

Para já, os percursos estão em três línguas: português, inglês e espanhol. Segundo Miguel Lemos, trata-se do “maior museu da água e centro de educação ambiental de Portugal”.

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