O mesmo que dizer que o festival somente acontecerá tal e qual como o conhecemos.
O próximo ano promete ser decisivo para muitos setores da sociedade. Um deles é a Cultura, esperando-se que, com uma vacina, tudo possa regressar ao normal em breve. Mas enquanto a vacina não for efetivamente administrada e os casos de COVID-19 começarem a ser nulos ou perto disso, resta-nos somente ter esperança de que tudo correrá pelo melhor.
É esse o pensamento de Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, confiante de que, já em 2021, o festival poderá realizar-se nas datas previstas: 19, 20, 26 e 27 de junho.
Em conversa com Rui Unas no podcast Maluco Beleza, Medina revelou ter “muita confiança” que os festivais voltarão a ser o que eram, considerando-se igualmente otimista que o Rock in Rio Lisboa 2021 irá, efetivamente, acontecer em junho do próximo ano. Embora, claro, tal não seja 100% garantido.
A vice-presidente do evento até aceita a existência de novas regras, mas descarta por completo a existência de um RiR com distanciamento social. “As pessoas querem estar juntas”, referiu a responsável.
Contudo, pode acontecer um festival com distanciamento social, sim, mas não será um Rock in Rio. “Eu pondero um festival com distanciamento social que não será um festival que as pessoas querem ver”, disse Medina quando questionada por Rui Unas.
A empresária revelou também que, no passado mês de março, tinha, juntamente com a sua equipa, desenhado três cenários para a edição de 2020: a realização do Rock in Rio Lisboa nas datas originais, o adiamento para setembro ou, por último, só em 2021, opção que veio a revelar-se a mais acertada.
No entanto, Roberta Medina não revelou naquele podcast se o mesmo poderia acontecer com a edição do próximo ano, isto é, o festival não realizar-se em junho, mas sim em agosto ou setembro.
