The Black Mamba no Campo Pequeno – O amor estava de facto do nosso lado

- Publicidade -

Um concerto onde não faltou o tema que a banda vai levar ao Festival Eurovisão.

The Black Mamba no Campo Pequeno

Texto de: Joana Silva; Fotos de: Joana César

Foi ao som de “Blood Diamond” que, no passado sábado, dia 8 de maio, os The Black Mamba, banda que ganhou o Festival da Canção, se apresentaram ao público, naquele que seria o seu último concerto antes da sua ida para Roterdão, onde irá representar o nosso país na Eurovisão.

Eram muitas as cadeiras sem dono, mas quando se apagaram as luzes ouviram-se palmas como se a sala estivesse cheia. “Está toda a gente aí, Rock In Rio?”, gritou Tatanka em jeito de cumprimento, após a primeira música. Os temas da Eurovisão e da Covid-19 não ficaram de fora, mas iam sendo adiadas “para mais logo”.

O ambiente era animado e intimista e não eram as cadeiras que impediam o público de dançar. “I Want My Money Back” e “Rock Me Baby” fizeram o público vibrar, mas quando se ouviram os primeiros acordes de “It Ain’t You” soou um grande “Ohhh!” uníssono da plateia, seguido de um silêncio atento àquilo que o vocalista cantava.

The Black Mamba no Campo Pequeno

“Stronger”, “Believe” e “Still I Am Alive” fizeram também parte da setlist do concerto, mas foi com surpresa que surgiu uma música que não estava planeada. Foi quando Pedro Tatanka perguntou as horas e disse “não quero que ninguém vá pedir o seu dinheiro de volta” que sugeriu cantar uma música que há muito não era tocada entre os amigos e colegas de banda. “A única que sabemos, e mais ou menos, é a música do Festival, o resto estamos a rezar para que chegue ao fim”, confessou o vocalista entre risos. E assim surgiu “Wonder Why”, música interpretada em conjunto com a cantora Aurea. Foram minutos com telemóveis e isqueiros no ar e uma plateia a cantar em conjunto com Tatanka.

O concerto terminou com a já tão conhecida “Love is on My Side”, música que a banda irá cantar na Eurovisão. O grupo promete fazer o melhor para representar o nosso país.

Foi uma hora e meia intensa, intimista, de muita cantoria e dança. Tatanka terminou agradecendo: “Obrigada por terem vindo hoje. A cultura é segura”.

- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados