Regressámos ao restaurante d’O Costume, e ficámos deliciados, como de costume

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O cantinho que abriu no final do ano passado, em Tomar, está à vossa espera no canto da Praça da República.

No início deste ano experimentámos o restaurante d’ O Costume, na Rua S. João, nº135, em Tomar, junto à Praça da República. Menos de um ano passado, e regressámos, desta vez com o espírito natalício no ar, não fosse estar a decorrer o evento Centro Mágico do Natal nessa mesma praça, depois de ter sido cancelado no ano passado.

Para quem não conhece o espaço, relembramos o que já escrevemos anteriormente. Trata-se de um projeto que chega com o propósito de reinventar os sabores que todos cremos saber de cor. Por ali são apresentados pratos portugueses com um toque de sofisticação, ou não fosse o objetivo do espaço surpreender os clientes. E podemos já garantir que fomos, novamente, surpreendidos, e que gostámos tanto como da última vez.

O espaço, apesar de pequeno, é bastante acolhedor, e neste período natalício fomos recebidos por uma enorme e bonita árvore de Natal e enfeites alusivos à época, além de uma calorosa lareira. No ouvido ficava uma banda sonora calma e bastante suave, que, aliada à simpatia do staff, prometia uma hora bem passada.

Relativamente à carta, o do Costume aposta, sobretudo, em carnes premium. Inicialmente, o menu era enorme, mas foi sendo reduzido à medida que se foi percebendo o que funcionava e o que os clientes desejavam devorar. Desta vez, tivemos de experimentar as novidades do menu, mas, infelizmente, não nos foi possível experimentar todas as novidades. Como nos foi informado – e está escrito na carta que nos foi cedida – o Bife Wellington é servido apenas por encomenda, por se tratar de um prato que merece ainda mais atenção e carinho por parte do chefe. Esta última parte não nos foi dita, porém, considerando o bom aspeto dos pratos, suspeitamos que seja esse o motivo.

Para começar da melhor maneira aquele que já prometia ser um bom almoço, optámos por algo simples, mas não menos delicioso: a Entrada d’O Costume, constituída por pãezinhos – um dos quais, um pão com chouriço divinal -, couverts de manteiga, pasta de azeitona e azeitonas.

Como referimos, experimentámos as novas ofertas do menu, que nos foram aconselhadas por Tiago, o dono do espaço. Pedimos o Tornedó e o Entrecôte, ambos acompanhados com o mil-folhas d’O Costume – uma pequena “torre” de batatas fritas, levadas ao forno, e “acimentada” com natas, como nos foi explicado – e salada – composta por tomate, espinafre, laranja, chicória e couve roxa -, e um acompanhamento especial de molho de cogumelos num dos pratos de entrecôte. Os três pratos que experimentámos vieram com o acompanhamento que é uma das especialidades do espaço, o Milfolhas de batata em cama de molho cheddar. Pequenos cubos de batata laminada que são cozinhados no forno e fritos antes de ir para o prato, e verdadeiros pequenos mata dietas. A acompanhar o tornedó vinha, também, um salteado de espargos, tâmaras e frutos secos, contudo não podemos confirmar nem desmentir que uma colher do molho de cogumelos foi roubada e colocada no prato de tornedó, de tão bom aspeto que tinha. Apenas a apontar está o facto de termos achado o tornedó um pouquinho salgado demais, mas também não somos pessoas de sal, o que pode fazer com que a culpa seja nossa e não do prato.

Os olhos também comem, e foi notável constatar (novamente) que a decoração do prato é um ponto que importa ao do Costume. Além do puré que já referimos, a acompanhar a carne havia um pequeno ramo de alecrim, à exceção do prato onde estava inserido o molho de cogumelos. Além de um toque harmonioso com os restantes ingredientes, deixava um aroma e um sabor suaves na carne.

No fim, para muita pena nossa, houve comida que teve de ficar no prato. Não foi por mal, prometemos. Foi, sim, porque o estômago já não aguentava mais, e ainda tínhamos de guardar um espacinho para as sobremesas que vinham a seguir.

Nas sobremesas, as opções sugeridas foram as que vieram para a mesa: o Cheesecake de Maçã, com pedaços bem avantajados de maçã – o que, ao início, confesso que estranhei, mas primeiro estranha-se, e depois entranha-se – e o Creme Brûlée, que já nos tinham deliciado aquando da nossa primeira visita, e a nova joia do menu: Fatias de Tomar, um doce tradicional da cidade templária e uma bomba de açúcar fantástica para os mais gulosos, acompanhado por amêndoa moída.

Em suma, a nossa opinião não mudou, nem havia razão para tal. Trata-se de um espaço acolhedor, jovem e leve, onde se pode desfrutar de boa comida portuguesa, numa cidade que tem tanto para oferecer. Outros pratos podem ser conhecidos no resumo da nossa primeira visita, porém podemos afirmar que acabámos com vontade de regressar, mais uma vez, e deixar a boca experimentar aquilo que apenas os olhos tiveram oportunidade de experimentar.

De momento, e até março, o do Costume está a funcionar em horário de inverno, aberto de quinta a segunda-feira, encerra à terça e à quarta-feira. Para reservar, basta ligar para o 924 045 168 ou enviar um email.

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