Como é que um espetáculo dos Rammstein é construído? Quantas pessoas trabalham na produção? Tudo isso e muito mais é respondido neste documentário.
Em 2019, depois de, nesse ano, terem lançado o seu sétimo álbum de estúdio, Deutschland, os Rammstein embarcaram numa tour mundial de promoção a esse disco. Porém, e ainda que esses primeiros concertos tenham acontecido nesse ano, a tourneé viria a ser interrompida em 2020, devido à pandemia de COVID-19.
Esse espetáculos foram reagendados para 2021, mas, durante esse ano, foram depois novamente reprogramados, desta vez para 2022. Contudo, e apesar dos vários confinamentos, a banda alemã não ficou propriamente parada, tendo aproveitado para trabalhar em novas músicas. E foi assim que, em abril de 2022, foi lançado o oitavo e mais recente disco de estúdio, Zeit.
Com novo disco e a pandemia mais controlada, a banda lá retomou nesse ano a digressão que tinha sido interrompida em 2020, tendo andado na estrada até ao verão de 2024. Pelo meio, em junho do ano passado, os Rammstein passaram por Lisboa, para aquele que foi o seu maior concerto até à data no nosso país, no Estádio da Luz.
Ora, e tendo em conta a magnitude da produção do concerto dos Rammstein, até porque foi a primeira vez que a banda embarcou numa tour apenas de estádios, acaba por ser interessante perceber como tudo se processa. E é precisamente para isso que serve o mais recente documentário disponibilizado pela banda serve.
Entre 2019 e 2024, uma equipa de filmagem acompanhou de perto os bastidores desta produção colossal, documentando o trabalho minucioso de uma equipa técnica altamente especializada. O resultado é um olhar autêntico e profundo sobre os processos que tornaram este espetáculo possível: desde a montagem detalhada do palco, passando pelo design de iluminação e pelos espectaculares efeitos pirotécnicos, até à complexa gestão logística e muitas outras tarefas essenciais.
Esta tour dos Rammstein contou com 135 concertos ao longo de cinco anos, reunindo um total de seis milhões de fãs. Estima-se que a digressão tenha gerado 562 milhões de dólares, cerca de 540 milhões de euros.