Quiosque d’A Padaria Portuguesa em Setúbal fechou mais cedo devido à falta de adesão

O pequeno quiosque deveria ter ficado a funcionar até março.

Falar d’A Padaria Portuguesa é falar de um conceito amplamente conhecido pelos lisboetas, onde existe uma grande rede de lojas, e também já bastante conhecido pelos portuenses, uma vez que a marca começou a expandir-se a um ritmo interessante no norte do país.

E além dos novos lançamentos de produtos, a marca tem sempre o interesse de abrir mais lojas, desde que faça sentido para o seu negócio. É por isso que, e dependendo do local, pode existir mais do que uma loja na mesma cidade.

Foi o que aconteceu recentemente na cidade de Setúbal, onde há uma nova loja d’A Padaria Portuguesa a funcionar, neste caso nas bombas da Galp, junto ao Estádio do Bonfim, num espaço anteriormente ocupado por uma loja Tangerina.

Mas antes dessa abertura, em dezembro do ano passado, o anterior mês de novembro trouxe uma novidade da marca à cidade: um quiosque.

Localizado no Alegro Setúbal, este quiosque vendia um pouco de tudo o que é produzido pela marca, como os famosos pães de deus, os brownies, as empadas, os croquetes, os sonhos e as rabanadas, as azevias, os croissants e, obviamente, os seus deliciosos pães.

Mas sendo um espaço mais reduzido, alguns produtos que não podiam ser vendidos. Como alguns bolos tipo Red Velvet, Bolo de Brigadeiro, entre outros do género, congelados e, claro, cafés. Estes quiosques não servem bebidas.

Quando este espaço começou a funcionar, no caso do quiosque em Setúbal, os funcionários confessaram ao Echo Boomer que o plano era ter o espaço aberto até março de 2024, servindo como um teste da própria marca portuguesa, que assim perceberia como era a adesão dos clientes a um quiosque inserido num centro comercial. Mas a adesão ficou aquém.

Quem, por estes dias, tentou passar pelo quiosque, certamente terá ficado desiludido, uma vez que essa pequena banca deixou de existir no Alegro Setúbal. O Echo Boomer questionou o Balcão de informação do centro comercial, com a respetiva funcionária a referir que a adesão não correspondeu às expectativas.

A nosso ver, há dois motivos para este encerramento precoce. O primeiro deve-se ao facto de estes quiosques não servirem bebidas. Veja-se o exemplo do Mar Até Cá no Alegro Setúbal, cuja oferta vai sendo melhorada ao longo do tempo, e que desde sempre serve bebidas, além de ter vários espaços para sentar.

O segundo motivo deve-se à localização deste quiosque, que não foi a mais feliz. Não era propriamente o mais fácil de encontrar, pelo que passava despercebido aos olhos de quem visitava o centro comercial – estava localizado junto a umas escadas rolantes, praticamente à frente da loja da Naturloja.

Além disso, o facto de somente ser possível com recurso a cartão bancário, isto é, o quiosque não aceitava nem moedas nem lojas, também não terá agradado a vários clientes.

Portanto, setubalenses: têm agora duas hipóteses. Ou passam pela loja do Bonfim ou, então, visitam a loja na Avenida Luísa Todi. Mas uma coisa é certa: o fecho deste quiosque no Alegro Setúbal faz com que muita gente perca acesso aos produtos da marca, uma vez que ambas as lojas referidas ficam longe para muitos residentes na cidade.