O futuro da franquia na plataforma da Sony ainda é incerto.
Após a aquisição da Activision Blizzard, o CEO da divisão de jogos da Microsoft, Phil Spencer, acalmou a comunidade de jogadores ao mostrar interesse em manter Call of Duty nas plataformas rivais.
Numa partilha nas suas redes sociais, Spencer enalteceu o valor da relação que tem com a Sony nesta indústria e que irá honrar todos os acordos que a gigante nipónica tem com a sua recém aquisição, os estúdios da Activision Blizzard, que produzem e detêm os direitos da franquia Call of Duty.
Had good calls this week with leaders at Sony. I confirmed our intent to honor all existing agreements upon acquisition of Activision Blizzard and our desire to keep Call of Duty on PlayStation. Sony is an important part of our industry, and we value our relationship.
— Phil Spencer (@XboxP3) January 20, 2022
Agora, uma nova notícia do portal Bloomberg torna estes acordos mais claros, deixando antever até que ponto Call of Duty irá manter-se nas plataformas da PlayStation, isto se eventualmente se tornar exclusivo ao ecossistema Xbox.
De acordo com a fonte, os acordos visam “pelo menos” os próximos três jogos da saga Call of Duty, o de 2022, 2023 e a sequela do atual Warzone, o jogo Free-To-Play que irá em breve transformar-se em Warzone 2, exclusivo para consolas e PCs da nova geração.
Estes três títulos terão, assim, lançamento nas plataformas onde Call of Duty sempre foi lançado – PC, consolas Xbox e consolas PlayStation -, com a grande probabilidade das plataformas da Sony terem também algum tipo de vantagem em conteúdos, como skins e acesso a itens exclusivos.
Apesar de termos uma espécie de confirmação a curto prazo, quase com a garantia que teremos um Call of Duty por ano, o futuro após 2023 é incerto, ano em que a aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft ficará realmente concluída.
É expectável que uma grande parte do catálogo da Activision Blizzard se torne exclusivo da Xbox, um pouco à semelhança do que vimos pós-aquisição da Bethesda, onde Starfield e o futuro The Elder Scrolls serão exclusivos. Já outros títulos, cujos acordos com a Sony foram feitos anteriormente, foram mantidos, como a exclusividade temporária de Deathloop e Ghostwire: Tokyo na plataforma nipónica.