Duas semanas depois, foram conhecidas as causas do grande incêndio que devastou a ilha da Madeira.
A Polícia Judiciária confirmou há instantes que o grande incêndio na Madeira, que esteve ativo durante 13 dias, foi causado pelo lançamento de foguetes. A investigação identificou o local e os responsáveis, levando à constituição de um arguido e à investigação de outro suspeito.
O incêndio, que começou no passado dia 14 de agosto nas serras da Ribeira Brava, alastrou-se rapidamente para outros municípios, consumindo mais de 5 mil hectares de área. Apesar dos esforços de combate, o fogo só foi totalmente extinto na passada segunda-feira, deixando um rastro de destruição em áreas florestais e pequenas produções agrícolas.
Cerca de 200 pessoas foram evacuadas das suas casas como medida de precaução, mas felizmente não houve registo de feridos graves ou danos a infraestruturas públicas essenciais. O combate às chamas foi dificultado pelas condições climáticas adversas, com ventos fortes e altas temperaturas.
A Polícia Judiciária confirma que continua a investigar o caso, mas o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, já havia afirmado que o incêndio na Madeira era criminoso. A confirmação da causa como sendo o lançamento de foguetes levanta sérias questões sobre a segurança e o uso responsável de artefactos pirotécnicos, especialmente em áreas de risco.
Foguetes foram a causa do Incêndio na Madeira
Este incidente serve como um lembrete trágico das consequências devastadoras que podem resultar do uso negligente de fogos de artifício. É fundamental que haja maior consciencialização sobre os perigos e que medidas mais rigorosas sejam implementadas para prevenir futuros incêndios florestais causados por atividades humanas.
A população da Madeira espera que a justiça seja feita e que os responsáveis por este desastre ambiental sejam punidos. Além disso, é crucial que sejam tomadas medidas para fortalecer a prevenção e o combate a incêndios florestais, garantindo a proteção do património natural da ilha.