Tudo para lhe ser dado um uso turístico.
Foi esta semana lançado o novo concurso público para a concessão do Paço Real de Caxias, em Oeiras, imóvel construído em meados do século XVII e que se encontra classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1953.
O imóvel será, no âmbito deste novo procedimento, concessionado por 50 anos, por uma renda anual mínima de 174.912€, estimando-se um investimento de recuperação na ordem dos 11 milhões de euros. A área de construção total é de 5.817 m2.
O Paço Real de Caxias é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, que neste momento integra já 52 imóveis, sendo este um programa conjunto das áreas governativas da economia, da cultura, das finanças e da defesa, desenvolvido em estreita articulação com as autarquias locais e que tem por principal objetivo recuperar e valorizar património público devoluto e reforçar a atratividade dos destinos regionais.
Recorda-se que este imóvel já fora anteriormente concessionado, em março de 2020, visando a sua recuperação e requalificação para lhe ser dado um uso turístico. A celebração do contrato coincidiu com o início da pandemia COVID-19, que originou inesperadas transformações que se fizeram sentir à escala global e que tiveram um impacto decisivo no setor do turismo e, em concreto, na atividade, planeamento e capacidade de execução da concessionária.
Em 2022, reconhecendo a inviabilidade da execução dos termos do contrato pela concessionaria, as partes acordaram na sua revogação, sendo agora lançado novo concurso que pretende dar, finalmente, uma nova vida a este imóvel histórico, com uma localização excecional, em frente à linha de costa, no concelho de Oeiras, no qual se destacam as esculturas nos jardins, os tetos pintados e os azulejos azuis e brancos na fachada do edifício principal.
Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão da Casa Grande, em Pinhel, e da 7.ª Bateria do Outão, no Parque Natural da Arrábida, concelho de Setúbal, estando ainda a decorrer os concursos lançados para concessão dos Fortes de S. João e de S. Pedro, em Cascais.