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O Governo apertou as medidas de confinamento, mas continua sem fechar as escolas.
Os portugueses não estão a facilitar e, como tal, estamos a atravessar o pior período no que à pandemia diz respeito. Hoje, dia 18 de janeiro, cinco dias após o anúncio das medidas de confinamento, o primeiro-ministro António Costa anunciou novas medidas com o intuito de desacelerar a evolução dos novos casos de COVID-19.
Eis as medidas:
- É reposta a proibição de circulação entre concelhos ao fim-de-semana;
- Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20h à semana e às 13h ao fim-de-semana. A excepção é o retalho alimentar que ao fim-de-semana se pode prolongar até às 17h;
- Vai ser proibida a venda ao postigo de qualquer estabelecimento não alimentar, como lojas de vestuário;
- É proibida a venda ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo cafés;
- É proibida a permanência e o consumo de bens alimentares à porta de estabelecimentos ou nas suas imediações;
- Encerrados todos os espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime de take away;
- Proibidos os saldos e promoções que promovam a deslocação de pessoas;
- Proibida a permanência de pessoas em espaços públicos como jardins. Podem ser frequentados, mas não podem ser locais de permanência;
- Pedida às autarquias a limitação do acesso a zonas que convidam à concentração de pessoas, como marginais, incluindo espaços para jogar ténis ou padel;
- Encerradas universidades seniores, centros de dia e centros de convívio;
- Deslocações para trabalho presencial vão necessitar de declaração escrita da entidade patronal;
- As empresas com mais de 250 trabalhadores têm de enviar nas próximas 48 horas à Autoridade para as Condições de Trabalho a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável.