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O pináculo dos desportos motorizados sobre duas rodas está de regresso às consolas sem grandes novidades estonteantes, mas com aperfeiçoamentos que continuam a fazer deste um dos jogos mais realistas (a nível técnico) dentro do género.

A verdade é mesmo essa. MotoGP 23, que continua a permitir crossplay entre plataformas e gerações de consolas, não vem recheado de novidades e, com exceção da ausência de um modo cinemático à semelhança de “NINE”, que foi introduzido no capítulo anterior do jogo, tudo foi um passo rumo à melhoria, fazendo deste o jogo mais sólido, dentro de pista, até à data.

Para além da melhoria gráfica que tem sido constante – e este jogo tem gráficos deveras impressionantes que se sobrepõem à maioria dos jogos de consolas de nova geração -, houve inúmeras melhorias um pouco espalhadas por todo o jogo. A UI, apesar de menos atrativa, é mais funcional e direta. A jogabilidade parece ainda mais fluída, nomeadamente no para ação-reação entre as motas e pista/elementos em torno delas, com uma resposta muito boa do DualSense – para quem jogar na PlayStation 5.

Apesar de alguns percalços no lançamento do jogo, após um update em cheio, a competição contra a consola atinge também num novo nível com o desenvolvimento do AI do jogo, uma vez que os adversários em pista estão mais inteligentes e oportunistas que nunca. A experiência de jogo que advém desta melhoria é do mais autêntico que já experienciei.

No modo de carreira, é possível começar de Moto3 e trilhar caminho até a oportunidade de competir na MotoGP surgir. Um dos pontos mais atrativos neste modo é que, ao longo das temporadas, a evolução dos outros pilotos não é estática. Isto faz com que haja variação com quem está em grande forma, tornando os resultados de cada época imprevisíveis. O sistema de objetivos é também um dos mais aprazíveis a nível estético e claros a nível de objetivo, que vai muito de acordo com o ecrã principal deste modo. A forma como se interage com as redes sociais também é uma das mais bem conseguidas até hoje, sendo que ocupa pouco espaço e é expansível, tem tecla própria para interação e é simples.

Se compraram MotoGP 22, diria que só vale a pena fazer o upgrade caso gostem mesmo de MotoGP. Caso contrário, o jogo anterior faz o truque para entreter durante mais um ano na espera por “novidades mais sensacionais”, de forma a se sentir com mais clareza que houve mudanças.

Cópia para análise (versão PlayStation 5) cedida pela EcoPlay.

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