Metro do Porto pode gastar 365 milhões de euros ao longo de cinco anos para expandir rede

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Grandes investimentos, mas necessários.

O Conselho de Ministros autorizou esta semana a Metro do Porto a realizar a despesa relativa aos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência. Isto significa que, ao longo de cinco anos, poderão ser gastos 365 milhões de euros para expandir a rede de atuação do metro.

Nestes montante, inclui-se a expansão da rede de Metro do Porto – Casa da Música-Santo Ovídio que “permitirá alargar a cobertura territorial do sistema de metro na área metropolitana do Porto e reduzir os problemas de congestionamento do eixo Porto – Vila Nova de Gaia, com a construção de uma nova linha com uma extensão de 6,74 km em via dupla”. Para esta expansão, poderão ser gastos até 299 milhões de euros + IVA.

O restante montante, de 66 milhões de euros + IVA, será utilizado para a Linha BRT Boavista – Império, que “consiste numa nova linha de transporte público em sítio próprio, com aproximadamente 3,8 km de extensão, que estabelecerá a ligação entre a Praça do Império e a Praça Mouzinho de Albuquerque (Rotunda da Boavista), onde será garantida a articulação com a rede do Metro do Porto, servindo uma zona urbana consolidada da cidade do Porto, com um elevado potencial, permitindo ganhos significativos de aumento de passageiros para o sistema de transportes coletivos do Porto”. Mas há mudanças.

O Bus Rapid Transit (BRT), também conhecido por metrobus vai ligar a Casa da Música, na Boavista, no Porto, à rotunda da Anémona, em Matosinhos, passando a integrar a rede Andante.

Recorde-se que o plano inicial era fazer a ligação entre a Boavista e a Praça do Império, no Porto, num investimento a rondar os 45 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Todavia, uma folga orçamental, na ordem dos 20 milhões de euros, permitiu a extensão até Matosinhos.

O BRT vai percorrer 4,2 quilómetros e terá oito estações: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império. A extensão até à Anémona, de 3,95 quilómetros, contará com cinco estações: Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e rotunda da Anémona.

O início da empreitada deverá ocorrer em meados de junho. Também nessa altura deverá ser lançado o concurso público para o prolongamento da linha até Matosinhos. A conclusão da obra está prevista para dezembro de 2023. Os veículos que circularão na linha de BRT serão movidos a hidrogénio verde.

Agora é esperar que não existam derrapagens nas obras.

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