Trace distancia-se do Made in Africa. Festival em risco?

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É que este evento tem em comum a mesma promotora do LGBT+ Festival, a Apollon.

Se nos acompanham e têm interesse no festival LGBT+ Music Festival, decerto já deverão saber que o evento está envolto em polémica. Afinal de contas, quando se prometia um festival para “abraçar e elevar a diversidade da comunidade LGBTQIA+”, com festas de barco e de piscina, num recinto que incluía não só a Alfândega do Porto, mas também outros espaços da cidade, como o Hard Club e Casa da Música, não é nada disso que vai acontecer.

Oficialmente, a organização ainda não disse mais nada desde o passado dia 1 de junho, data em que foi anunciado um formato “diferente” para o festival. O Echo Boomer sabe que a ideia era fazer acontecer o LGBT+ Music Festival no Hard Club, mas tendo em conta a ausência de novidades, o mais provável é que acabe mesmo por ser cancelado. Porém, nada é garantido por esta altura. A única coisa que se sabe é que o festival não irá definitivamente acontecer nos moldes inicialmente previstos.

Trace Made in Africa pode ir pelo mesmo caminho

Por aqui, sempre achámos estranho o porquê de somente irem surgindo informações sobre o LGBT+ Music Festival, e não sobre o Trace Made in Africa, cuja promotora é a mesma: Apollon Group. Ora, eis que tivemos esta quarta-feira novidades.

Em comunicado, a Trace anunciou a decisão de se retirar, isto é, deixa de estar associada ao Made in Africa Festival. Esta decisão surge no seguimento de uma outra decisão, neste caso de Marco Azevedo, ex-diretor do Made in Africa Festival, que abandonou o cargo e a promotora Apollon apenas umas semanas antes do festival realizar-se.

Por detrás do festival está a empresa Galaxydelirium. Tem como acionistas a britânica So Gidi Ltd, que é a empresa mãe, detendo 75% da empresa portuguesa, e a Beautiful Night, Lda, cuja participação é dos restantes 25%. Esta última empresa portuguesa tem como titular Patrícia Azevedo (mesmo sobrenome que Marco) e Pedro Abelha, outra pessoa com a qual chegámos a falar, mas que apagou tudo o que tinha na sua página de LinkedIn relacionada com o festival.

Neste momento, o Made in Africa ainda não colocou qualquer comunicado, seja no site ou nas redes sociais. E continua a utilizar o nome Trace, o que diz muito sobre a organização deste suposto festival, com datas para acontecer de 24 a 26 de junho, no Porto.

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