E há ainda um novo monitor.
Esta terça-feira, dia 8 de março, a Apple aproveitou para apresentar mais um evento onde desvendou várias novidades que prometem agradar aos fãs da marca. Houve de tudo um pouco, inclusive um novo iPhone que não chega a custar 530€.
Mas comecemos pelo Mac Studio que, pelo seu formato, mais parece um Mac Mini em esteroides. “Uma força criadora. Incrivelmente compacto. Mais possibilidades de ligação.” É assim que a Apple define o seu novo computador, que é a grande novidade em desktops Mac. Além do formato, destaca-se também o facto de contar com o novíssimo processador M1 Ultra, que essencialmente junta dois processadores M1 Max num só, sendo capaz de reproduzir até 18 streams de vídeo ProRes 422 8K, “algo nunca visto num computador pessoal”.
Além disso, e de acordo com a marca, o Mac Studio conta com um sistema térmico “revolucionário” que permite aos processadores “velocidades de desempenho incríveis nas tarefas mais exigentes e num silêncio quase absoluto”.
A nível de ligações também está bem apetrechado. Conta com duas portas USB-C ou Thunderbolt 4 (depende do processador) e uma ranhura para cartões SDXC na frente, e com quatro portas Thunderbolt 4, uma porta Ethernet de 10Gb, duas portas USB-A, uma porta HDMI e uma saída para auscultadores de 3,5mm na traseira.
Na versão com M1 Max, este Mac Studio pode ter até um máximo de 64GB de RAM, um SSD de até 8TB. Já na versão M1 Ultra, pode ter até 128GB de memória RAM e SSD de 8TB. Os preços? Começam nos 2349€ e 4649€, respetivamente. O novo desktop Apple estará disponível a partir de 18 de março, mas já pode ser encomendado.
O Mac Studio foi pensado para ser utilizado em conjunto com o novíssimo monitor da Apple, o Studio Display. Trata-se de um monitor com um ecrã Retina 5K de 27″ e 600 nits de luminosidade, câmara frontal ultra grande angular de 12MP com campo de visão de 122º e abertura de f/2,4, seis colunas de alta-fidelidade e woofers com force‑cancelling, três portas USB-C e uma porta Thunderbolt 3 (USB‑C) para ligação ao computador anfitrião.
Está também disponível a partir de 18 de março, em duas versões: vidro padrão, concebido para minimizar os reflexos, e vidro de nanotextura, que “dispersa a luz para minimizar ainda mais os reflexos e apresenta uma qualidade de imagem excecional, mesmo em situações complicadas de iluminação”. Os preços começam nos 1799€ e 2049€, respetivamente, ficando ainda mais caro se desejarem adquirir o monitor com suporte para ajuste de inclinação e altura.
Passado para o iPhone SE, trata-se essencialmente de uma versão melhorada relativamente à segunda geração deste modelo. Com um ecrã Retina HD de 4,7″ e luminosidade máxima de 625 nits, conta com um processador A15 Bionic, câmara grande angular de 12MP na traseira, câmara frontal de 7MP, Touch ID, bateria melhorada e opções de 64/128/256G de memória interna Também disponível a partir de 18 de março, os preços começam nos 529€.
Um último destaque para o novo iPad Air, finalmente equipado com o processador M1, o mesmo que encontram no Mac Mini, no Macbook Air e no MacBook Pro de 13″. Mas quanto ao mais recente tablet, conta, além desse processador, com um ecrã multi-touch de 10,9″ e 500 nits de luminosidade, câmara traseira grande angular de 12MP, câmara frontal ultra angular de 12MP, opções de armazenamento de 64GB ou 256GB e uma bateria que, diz a Apple, aguenta até 10 horas para navegar na Internet em Wi-Fi ou ver vídeos.
Disponível nas versões Wi-Fi e Wi-Fi mais dados móveis, os preços começam nos 709€ para a versão de 64GB e 879€ para a versão de 256GB. Tal como os outros produtos, estará disponível a partir de 18 de março.