Governo prolonga apoio extraordinário a famílias mais vulneráveis

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A medida terá um custo associado de 64 milhões de euros.

O Conselho de Ministros aprovou o prolongamento do apoio de 60 euros às famílias mais vulneráveis, tal como foi anunciado pelo Primeiro-Ministro, António Costa, no debate sobre política geral da legislatura, na Assembleia da República. Este apoio foi criado para atenuar o impacto do aumento dos preços dos bens alimentares.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explicou que o apoio extraordinário para mitigar o aumento do preço nos bens alimentares já tinha sido pago em abril e maio.

“A medida voltará a ser aplicada nos mesmos moldes e em julho este apoio será pago aos agregados que sejam beneficiários da tarifa social de energia e no mês de agosto aos beneficiários de prestações sociais mínimas, que não tenham sido abrangidos pelo apoio de julho”.

O apoio irá assim abranger “o mesmo universo de agregados em abril e maio, o que significa um milhão e 70 mil agregados em julho e agosto” acrescentou a Ministra.

O apoio extraordinário foi anunciado em março e pago pela primeira vez em abril a todas as famílias beneficiárias da tarifa social de energia elétrica e, em maio, a medida foi alargada a todas os agregados onde pelo menos um elemento seja titular de prestações sociais mínimas, mesmo que não beneficiem da tarifa social de energia elétrica, totalizando assim mais de um milhão de agregados beneficiários.

O valor do apoio extraordinário é de 60€ por agregado familiar e é pago de uma só vez, sendo a sua atribuição pela Segurança Social automática.

A medida terá um custo associado de 64 milhões de euros.

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