As futuras placas da NVIDIA vão limitar as capacidades de mineração de criptomoedas

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“A GeForce é feita para jogos.”

NVIDIA mineração

A NVIDIA vai adotar estratégias invulgares para levar as suas novas placas gráficas a mais jogadores e, potencialmente, baixar a procura dos seus produtos.

Atualmente, uma das razões pelas quais as placas gráficas estão tão caras deve-se à corrida às suas capacidades de mineração de Ethereum, que permite a criação de Ether, uma das criptomoedas mais populares da atualidade.

A partir do final deste mês, com o lançamento das novas GeForce RTX 3060, a NVIDIA irá também lançar uma nova versão de software de controlo que irá limitar o hash rate (velocidade de processamento de mineração) para metade, fazendo com que as placas utilizadas para o efeito sejam menos apetecíveis. Dessa forma, podem potenciar a descida de preço em revendedores e, a longo prazo, a maior disponibilidade dos periféricos.

Em comunicado, a NVIDIA justifica a decisão da seguinte maneira: “A GeForce é feita para jogos.”

Atualmente, as novas gerações de placas da NVIDIA contam com tecnologias de ponta com recurso a inteligência artificial, que tem sido cada vez mais aprimorada e adaptada a diferentes cenários para além dos jogos, como por exemplo simulações no campo da investigação médica, científica, robótica e até do entretenimento. Cenários que não serão afetados por esta decisão.

Aproveitando a procura de placas para a mineração, a NVIDIA também apresentou uma nova solução, a NVIDIA CMP, ou Cryptocurrency Mining Processor, uma nova linha de produtos dedicada à mineração profissional.

Estas placas não servirão para produzir gráficos, mas sim apenas para a mineração, com potencial de serem até mais eficazes e económicas e de não afetarem a disponibilidade dos restantes produtos desenhados para o gaming.

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