Estima-se que este Fuse Valley fique pronto algures em 2025.
No ano passado, ficámos a saber que, daqui a algum tempo, irá surgir em Matosinhos o Fuse Valley, que basicamente trata-se de um vale tecnológico. O projeto vai nascer entre uma via de trânsito intenso e um pequeno rio, na zona nordeste de Matosinhos, junto ao centro da Maia, num terreno que custou 15 milhões de euros.
Motivada pela expectativa de crescimento, a Farfetch desafiou, em 2018, o Castro Group para desenvolverem em conjunto um espaço revolucionário. Abraçada a ideia, encontrou-se a localização ideal, desenvolveu-se o conceito e os pilares do projeto, que ganharam forma através de um concurso internacional de arquitetura.
Todo o conceito arquitetónico do Fuse Valley coloca como protagonista o rio Leça e um corredor verde, que permite aos seus utilizadores usufruírem de um espaço concebido para se fundir em perfeita harmonia com a paisagem.
Este empreendimento, além dos escritórios da Farfetch, acolherá uma unidade hoteleira, serviços e escritórios para outras empresas, promovidos pelo Castro Group. Na verdade, o Fuse Valley foi idealizado com uma diversidade de serviços, como supermercados, lavandaria, restaurantes, cafés, hotel, entre outros, de modo a facilitar o dia-a-dia quer dos utilizadores, quer da comunidade local.
Este empreendimento, sem barreias físicas e de praças e jardins abertos, acolherá uma panóplia de escritórios preparados para receber diversas empresas que partilhem deste ADN, voltado para o talento, inovação e bem-estar.
Sabe-se, também, que a criação de medidas para implementar a mobilidade sustentável é um dos compromissos deste projeto. Para isso, será desenvolvido, por exemplo, um programa de bike- sharing, shuttle e uma rede de carregamentos elétricos.
Ora, ao que tudo indica, a construção pode avançar ainda este ano. Pelo menos é nisso que a Farfetch acredita. Em declarações ao Jornal Económico, o chefe de operações da tecnológica luso-britânica, Luís Teixeira, está confiante de que os trabalhos possam começar até ao final de 2022.
“O projeto está a correr dentro do previsto e tem evoluído muito bem. Penso que ainda será possível colocar a primeira pedra até ao final do ano”, referiu Luís Teixeira ao Económico.
Estima-se que o Fuse Valley fique pronto algures em 2025.
