Fórmula 1 – Grande Prémio de Emilia Romagna com 1-2 da Red Bull

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Os primeiros Grandes Prémios da temporada 2022 não foram o que a Red Bull esperava. Em Itália, para o Grande Prémio de Emilia Romagna, os carros da equipa austríaca voltaram aos lugares mais altos do pódio depois de uma corrida que a Ferrari, e Lewis Hamilton, querem esquecer rapidamente.

Depois de um sábado com F1 Sprint onde Charles Leclerc até dominou por grande parte das 21 voltas, foi Max Verstappen que acabaria por levar para casa os oito pontos e o topo da grelha para a corrida de domingo. A chuva estava ali ao lado, podia cair a qualquer momento, e a pista estava molhada. Todos os carros começavam de composto intermédio – nada de DRS e era o tudo ou nada para tentar chegar à primeira chicana na frente do pelotão e, assim, evitar todo o spray que os carros atrás iriam apanhar.

Hora de começar o Grande Prémio de Emilia Romagna. Leclerc não arranca bem e acaba passado por Sergio Pérez e Lando Norris, chegando à primeira chicana em P4. Quem partiu bem foi George Russell, que acabou por conseguir o P6 no arranque no seu Mercedes, mas a emoção chegava na curva 5, à saída da chicana, quando Daniel Ricciardo tocava no Ferrari de Carlos Sainz e caía para P19. E calma, caiu para P19 porque Sainz ficou mesmo de fora… começava assim o fim de semana desastroso para os italianos da Ferrari.

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No meio da confusão, meio pião de Mick Schumacher e o alemão, de raspão, bateu no Alpine de Fernando Alonso. Resultado? El Plan está de fora. Os danos, que nem se notaram na transmissão televisiva, levaram metade do sidepod a voar e o carro a acabar nas boxes três voltas depois de o safety car ter regressado do trabalho que fez até à volta 5.

E esta ultrapassagem de Russell para conseguir o P5?

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Verstappen continuava sozinho lá na frente, com Leclerc já a uns bons sete segundos em P3 após ter ultrapassado Norris. Sem muita emoção, a corrida continuava a avançar e a pista a secar. Os pilotos iam pedindo para mudar para pneus slick e foi Ricciardo, ainda em último, que serviu de cobaia e parou para médios… todos os outros 17 carros seguiram o exemplo do australiano. Médios para toda a gente ali a tempo da 20ª volta.

Com a paragem dos lá da frente, Pérez perde posição para Leclerc, mas depressa a recuperou e voltou a P2. A chuva afastava-se do circuito e Lewis Hamilton continuava a não conseguir ultrapassar. A parte boa? Estes carros conseguem seguir-se uns aos outros de uma forma que nos últimos sete anos nunca foi possível. Estamos na volta 31 e Russell continua em P5, Valtteri Bottas em P6 e Sebastian Vettel consegue meter o seu Aston Martin no top 10, em P7.

Foi preciso chegar à volta 35, de uma corrida em que a pista já estava seca o suficiente para usar slicks na volta 20, para ter DRS. Será que é agora que Lewis consegue ultrapassar o carro de Pierre Gasly? Não, não é. Hamilton viu-se preso numa situação em que não conseguia ultrapassar, muito por culpa de uma paragem mais lenta, e acabou mesmo por levar uma volta de avanço de Max Verstappen na volta 40. E pouco depois, viu o outro Red Bull a passar.

Quem conseguia passar era Yuki Tsunoda, o japonês da AlphaTauri estava agora em P8 após passar Kevin Magnussen. E chegamos ao ponto que é, sem dúvida alguma, o segundo capítulo da tragédia da Ferrari: Leclerc pára por uma segunda vez para meter pneus macios, a Red Bull responde e metem macios também. Leclerc vai forte, mais rápido e a aproximar-se de Pérez, mas quando se prepara para estragar a festa à Red Bull, eis que trava tarde, sobe uma curb, dá meio pião e acaba encostado ao muro. Conseguiu voltar à pista, mas já tinha sido passado por Lando Norris e ainda tinha que parar para mudar a asa. Quando o fez desceu para P9.

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Com isto, e com Hamilton ainda em P14, a luta (tal como o ano passado) era entre Bottas e Russell. O piloto da Alfa Romeo tentava passar o britânico, e tentou, tentou e voltou a tentar, mas (tal como o ano pasasdo) Bottas não é o piloto mais agressivo de todos e não conseguiu. Acabou a corrida num excelente P5, seguido de Leclerc que ainda recuperou algumas posições ao ultrapassar a meta em P6.

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A volta mais rápida (e a vitória) caiu para Max Verstappen, com 1:18.446, mas tenho que destacar, pela positiva, a P8 de Vettel, a P5 de Bottas, a P4 de Russell e claro, a P3 de Norris, que levou o seu McLaren ao pódio mais uma vez após um início de temporada nada bonito para os carros Papaya. Do outro lado tivemos um Hamilton a acabar fora dos pontos, em P13 (devido a uma penalização de cinco segundos para Ocon), depois de um fim de semana onde os Silver Arrows falhavam a Q1 pela primeira vez desde 2012.

Daqui a duas semanas viajamos até Miami pela primeira vez.

Campeonato do Mundo de Fórmula 1 – Top 10 por pilotos

PosiçãoPilotoEquipaPontos
1Charles LeclercFerrari86
2Max VerstappenRed Bull Racing RBPT59
3Sergio PérezRed Bull Racing RBPT54
4George RussellMercedes49
5Carlos SainzFerrari38
6Lando NorrisMcLaren Mercedes35
7Lewis HamiltonMercedes28
8Valtteri BottasAlfa Romeo Ferrari24
9Esteban OconAlpine Renault20
10Kevin MagnussenHaas Ferrari15

Campeonato do Mundo de Fórmula 1 – Top 5 por equipas

PosiçãoEquipaPontos
1Ferrari124
2Red Bull Racing RBPT113
3Mercedes77
4McLaren Mercedes46
5Alfa Romeo Ferrari25

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