Chama-se PNEUMA e é um ventilador de pandemia com um balão autoinsuflável, de baixo custo e fácil montagem, desenvolvido para apoiar os hospitais portugueses no âmbito do novo coronavírus.
Este ventilador, criado por uma equipa de engenheiros e médicos, liderada pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), tem o objetivo de possibilitar a libertação dos ventiladores convencionais para casos mais graves, oferecendo apoio em hospitais de segunda e terceira linha a doentes que aguardam transferência para hospitais centrais.
O dispositivo, inspirado num trabalho original da Universidade de Rice (EUA), é um sistema de compressão e descompressão automática de balão autoinsuflável que mimetiza a utilização manual do balão. Assemelha-se a um ventilador de emergência e transporte e pode ser utilizado sem acesso à rede de energia elétrica.
O melhor de tudo é que a tecnologia aqui usada pode também ser utilizada para ventilação invasiva transitória, em doentes com insuficiência respiratória que exija controlo de volume e frequência respiratória.
Quer isto dizer que, em caso extremo de falta absoluta de ventiladores, o PNEUMA é uma alternativa válida.
Os protótipos produzidos até ao momento seguem as recomendações divulgadas pela Organização Mundial de Saúde e pela agência regulamentar para o medicamento e produtos de saúde do Reino Unido (MHRA).
Podem consultar mais informações sobre o projeto aqui.