Vários membros da equipa de God of War: Ragnarok têm sido alvos de assédio online.
Apesar de os jogos God of War estarem avaliados para maiores de 18 anos, considerada uma faixa etária mais madura, uma porção dos ditos jogadores e fãs da série continuam a comportar-se como menores sem educação, ética ou moral.
Sem a revelação de uma data à vista, God of War: Ragnarok já começa a ganhar o estatuto de jogo mais importante do ano, e em resposta, são muitos os utilizadores das redes sociais que têm demonstrado a sua insatisfação por não saberem quando é que podem brincar aos deuses nórdicos, através de mensagens de ódio, muita toxicidade e assédio direto aos produtores.
Durante os últimos dias tem havido até relatos de produtores que recebem mensagens de cariz sexual e ameaças, na esperança de que seja partilhada a data de lançamento do novo jogo, como por exemplo o tweet partilhado pelo co-criador de God of War: Ragnarok, Cory Barlog, onde apela a que “tratem bem as pessoas que fazem coisas que todos gostamos com decência humana e respeito”. Este sentimento foi partilhado também em resposta por Phil Spencer, chefe do departamento da Xbox, onde agradece a postura e diz estar entusiasmado com o jogo.
Em resultado deste e outros casos anteriores, o estúdio emitiu durante o fim de semana um comunicado com uma mensagem semelhante onde se pode ler:
“Todas as pessoas na Santa Monica Studio estão a trabalhar num jogo de que se orgulham, um que esperamos que todos gostem quando for lançado.
Os nossos fans inspiram-nos e entendemos a paixão e desejo para mais informação. Mas essa paixão não deve ser tóxica nem deve sacrificar a dignidade humana.
Vamos celebrar a nossa comunidade tratando-nos uns aos outros, todos os jogadores e produtores com respeito.”
Infelizmente, os criadores de God of War não são os únicos que sofreram assédio nos últimos dias, com o infeliz destaque a ir para Ron Gilbert, criador de Return to Monkey Island, que após ter revitalizado a muito antecipada série, foi imediatamente criticado e julgado, levando-o a cancelar qualquer intenção de partilhar updates de desenvolvimento do novo jogo.
Estes casos não são isolados e, infelizmente, são cada vez mais recorrentes. Sem dúvida alguma que alguns “jogadores” não merecem os jogos que têm.
