Cinco dicas para ter um sorriso giro e saudável em 2020

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Vamos a mais uma resolução de ano novo? Vamos. Além de poupanças, de uma melhor alimentação, de viajar mais e de passar mais tempo com amigos e famílias, há algo que não devemos descurar: a nossa higiene oral.

Assim, o médico dentista Cesar Kelly Pimentel, fundador da clínica Twist, da qual já falamos aqui, deixa-nos cinco dicas para termos um sorriso giro e saudável para os próximos tempos.

1. Escovar os dentes corretamente

A saúde dos dentes passa, essencialmente, por uma boa higiene oral. Por isso, aplicar uma técnica de escovagem correta é um dos fatores mais importantes. É fundamental escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, durante dois minutos, em movimentos circulares e num ângulo de 45 graus em relação à gengiva, para higienizar todas as faces dos dentes. Usar fio dentário e escovar a língua são também passos essenciais. A lavagem deve acontecer cerca de meia hora depois da refeição, o tempo necessário para equilibrar o pH oral, ou seja, o nível de acidez da boca.

No final, em vez de bochecharem com água, devem retirar apenas o excesso de pasta dentífrica, deixando o restante em contacto com os dentes, para que possa atuar enquanto agente reparador e protetor dos dentes.

2. Ler os rótulos das embalagens

Nas idas ao supermercado, poucos são os que dedicam tempo a ler os rótulos, mas esse é, também, um ponto fulcral para uma boa saúde oral, já que permite escolher os produtos dentífricos mais adequados a cada caso. O principal aspeto a ter em conta nas pastas dentífricas é a quantidade de flúor: deve-se sempre optar por um produto com 1200 ppm de flúor, para garantir a remineralização dos dentes e prevenir as cáries. Pastas branqueadoras, ou que tenham na sua composição carvão ativado, devem ser evitadas, por serem muito abrasivas para os dentes.

Este tipo de pastas deve ser utilizado no máximo duas vezes por semana, já que podem trazer diversas complicações, como desgaste do esmalte dentário e agravamento da sensibilidade dentária.

3. Ter uma alimentação equilibrada

Uma alimentação equilibrada é o segredo para mantermo-nos saudáveis também no que diz respeito à saúde da boca. Seguir uma alimentação rica em fibras e baixa em açúcares traz grandes benefícios para os dentes e gengivas: os alimentos ricos em fibras ajudam a proteger os dentes, eliminando resíduos de outros alimentos que ficam na superfície dentária, por outro lado, a acumulação de resíduos doces na boca propicia o aparecimento de cáries.

Refeições pesadas devem também ser evitadas, sobretudo à noite e para pessoas com problemas gástricos, já que o elevado nível de acidez que se gera na boca e no estômago pode danificar o esmalte dentário.

4. Consumir doces só nas refeições

Sendo difícil resistir aos doces, a melhor altura para os consumir é durante ou logo após as refeições. Desta forma, além do açúcar se misturar com os outros nutrientes ingeridos, evitando picos de insulina no sangue, tem mais-valias para a saúde dentária. A ingestão de alimentos ricos em açúcar faz com que o pH da boca diminua mais do que o habitual numa refeição baixa em açúcares, tornando-o mais ácido, o que pode causar a desmineralização dos dentes e favorecer o aparecimento de placa bacteriana, que resultará em cáries. Ao serem consumidos juntamente com outros alimentos, tornam-se menos agressivos e a boca recupera o seu pH natural mais rapidamente.

5. Ter uma maçã ou pastilha elástica sempre à mão

Sempre que comemos, ficam na superfície dentária resíduos dos alimentos. Idealmente, devemos lavar os dentes após a sua ingestão, mas nem sempre isso é possível, ou por estarmos no trabalho ou na rua. Por isso, é importante evitar comer entre refeições e ter sempre à mão partilhas elásticas sem açúcar ou uma maçã. Tanto o mascar uma pastilha como o comer uma maçã, que é altamente rica em fibra, ajudam a retirar resíduos de outros alimentos dos dentes, o que vai mantê-los mais limpos e, consequentemente, mais brancos e brilhantes.

E não se esqueçam, convém aliar estes cuidados a visitas regulares ao dentista, de preferência de seis em seis meses, não só para um controlo, mas também para a realização de tratamentos de destartarização, algo que evita o aparecimento de cáeries e outros problemas orais.

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